terça-feira, maio 17, 2011
Quilombo do Campo Grande - A História de Minas que se Devolve ao Povo!
Eis um livro muito bom, porque relata parte da história do Brasil, já que o país no século XVIII praticamente se voltou TODO para as Minas Gerais, pois era o auge das minas de ouro. Cidades como Salvador e São Vicente ficaram as moscas devido a grande corrida ao ouro. Apesar do nome "História de Minas", é grande parte da história do Brasil a época do acontecido.
Sobre o livro:
Fruto de vinte anos de pesquisa a fontes bibliográficas e documentos antigos encontrados nos arquivos judiciários, administrativos e eclesiásticos de Minas Gerais e São Paulo.
Neste livro, a História das Minas Gerais dos anos setecentos (Século XVIII) é recontada de um jeito que nunca sequer foi imaginado. Aborda documentos e fatos inéditos e, entre eles, o maior genocídio da América do Sul, ocorrido no Quilombo do Campo Grande.
Alguns fatos importantes COMPROVADOS com documentos manuscritos citados no livro:
- Conflitos de poder geraram a extinção da Capitania de São Paulo. Isto mesmo! São Paulo deixou de existir no período de 1748 até 1763/65.
- A partir do ano de 1741, o Quilombo do Ambrósio, Capital do Campo Grande, resistiu aos mais violentos de ataques.
- O Massacre final ao Campo Grande (Centro-Oeste de Minas, Sul, Sudoeste, Alto São Francisco, Alto Paranaíba e Triângulo Minheiro) alimentou os urubus durante os anos de 1759 a 1760. Foi o maior genocídio da Améria do Sul.
Por que será que a história oficial omite esses importantes episódios?
Já presente como verbetes(reconhecidos por autenticidade) na WikiPédia, como Quilombo do Campo Grande ou Quilombo do Ambrósio(nome de seu lider), a história até hoje é escondida e não há a menor divulgação da mesma.
Resumidamente, negros auforriados (sim a maior parte dos negros nas Minas Gerais, no século XVIII eram livres mas com sua liberdade comprada a ouro) e brancos pobres, saíram das vilas e cidades, fugindo do imposto da capitação. Cada dono de escravo, fosse branco, índio ou preto forro, tinha que pagar, semestralmente, sob pena de confisco do escravo e outras penas, esse imposto de 4 oitavas e 3 quartos de ouro por cabeça de escravo que possuisse.
Da mesma forma, os pretos forros, os pretos livres e os brancos pobres, que tivessem ou não escravos, caso trabalhassem com as próprias mãos, também tinham que pagar por si mesmos esse imposto, sob pena de prisão, multa, com açoites para os pretos, e degredo para as reincidências previstas na Lei da Capithttp://www.blogger.com/img/blank.gifação, com penas diferenciadas para cada casta.
Com esse imposto absurdo, esses negros forros e brancos pobres, fogem para o meio do mato e fundam vilas. Que mais tarde seriam chamadas de Quilombos, pelo simples fato do não pagamento do imposto citado.
Isso é um breve resumo sobre o livro, caso alguem se interessar segue o link para download gratuito em PDF:
http://www.mgquilombo.com.br/site/Artigos/Pesquisas-Escolares/O-LIVRO-DAS-MINAS-GERAIS-SETECENTISTAS.html
Sobre o livro:
Fruto de vinte anos de pesquisa a fontes bibliográficas e documentos antigos encontrados nos arquivos judiciários, administrativos e eclesiásticos de Minas Gerais e São Paulo.
Neste livro, a História das Minas Gerais dos anos setecentos (Século XVIII) é recontada de um jeito que nunca sequer foi imaginado. Aborda documentos e fatos inéditos e, entre eles, o maior genocídio da América do Sul, ocorrido no Quilombo do Campo Grande.
Alguns fatos importantes COMPROVADOS com documentos manuscritos citados no livro:
- Conflitos de poder geraram a extinção da Capitania de São Paulo. Isto mesmo! São Paulo deixou de existir no período de 1748 até 1763/65.
- A partir do ano de 1741, o Quilombo do Ambrósio, Capital do Campo Grande, resistiu aos mais violentos de ataques.
- O Massacre final ao Campo Grande (Centro-Oeste de Minas, Sul, Sudoeste, Alto São Francisco, Alto Paranaíba e Triângulo Minheiro) alimentou os urubus durante os anos de 1759 a 1760. Foi o maior genocídio da Améria do Sul.
Por que será que a história oficial omite esses importantes episódios?
Já presente como verbetes(reconhecidos por autenticidade) na WikiPédia, como Quilombo do Campo Grande ou Quilombo do Ambrósio(nome de seu lider), a história até hoje é escondida e não há a menor divulgação da mesma.
Resumidamente, negros auforriados (sim a maior parte dos negros nas Minas Gerais, no século XVIII eram livres mas com sua liberdade comprada a ouro) e brancos pobres, saíram das vilas e cidades, fugindo do imposto da capitação. Cada dono de escravo, fosse branco, índio ou preto forro, tinha que pagar, semestralmente, sob pena de confisco do escravo e outras penas, esse imposto de 4 oitavas e 3 quartos de ouro por cabeça de escravo que possuisse.
Da mesma forma, os pretos forros, os pretos livres e os brancos pobres, que tivessem ou não escravos, caso trabalhassem com as próprias mãos, também tinham que pagar por si mesmos esse imposto, sob pena de prisão, multa, com açoites para os pretos, e degredo para as reincidências previstas na Lei da Capithttp://www.blogger.com/img/blank.gifação, com penas diferenciadas para cada casta.
Com esse imposto absurdo, esses negros forros e brancos pobres, fogem para o meio do mato e fundam vilas. Que mais tarde seriam chamadas de Quilombos, pelo simples fato do não pagamento do imposto citado.
Isso é um breve resumo sobre o livro, caso alguem se interessar segue o link para download gratuito em PDF:
http://www.mgquilombo.com.br/site/Artigos/Pesquisas-Escolares/O-LIVRO-DAS-MINAS-GERAIS-SETECENTISTAS.html
sábado, junho 05, 2010
Pesquisa Ibope mostra Dilma e Serra empatados em 37%.
E 86% aprovam a maneira como o Presidente Lula está governando o país
Pesquisa Ibope de intenção de voto para presidente da República divulgada neste sábado (5) aponta Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) empatados. Os dois têm 37% das preferências e Marina Silva (PV), 9%.
O Ibope ouviu 2.002 eleitores em 141 cidades do país entre os últimos dias 31 de maio e 3 de junho. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. Isso quer dizer que Dilma e Serra podem ter entre 35% e 39% das preferências e Marina, entre 7% e 11%. Nove por cento dos entrevistados disseram que votarão em branco, nulo ou em nenhum candidato. Os indecisos somam 8%. Foi a primeira pesquisa feita pelo Ibope realizada depois da exibição de propagandas políticas do PT e do DEM.
No último levantamento do Ibope, em abril, José Serra tinha 40% das intenções de voto, Dilma Rousseff, 32%, e Marina Silva, 9%. Dilma foi a única candidata que apresentou crescimento.
Em fevereiro deste ano, a diferença entre os dois primeiros colocados na disputa era de 13 pontos percentuais (Serra tinha 41% e Dilma, 28%). Em março, caiu para cinco pontos (38% e 33%, respectivamente). E, em abril, voltou a subir e chegou a oito pontos (40% e 32%). Nesse mesmo período, Marina teve 10%, 8% e 9% das intenções de voto nos estudos feitos pelo Ibope.
A série histórica citada não considera na disputa o deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE), que oficializou, no fim de abril, a desistência de concorrer à Presidência.
A pesquisa é a primeira encomendada neste ano ao instituto pela TV Globo e pelo jornal “O Estado de S. Paulo”. Esse levantamento aferiu somente as intenções de voto nos três principais presidenciáveis. Nos cartões apresentados aos eleitores, não constavam os nomes de eventuais pré-candidatos cujas taxas são inferiores a 1% em outras pesquisas já divulgadas neste ano.
O prazo legal para que os partidos oficializem os candidatos em convenção começa no próximo dia 10 e termina no dia 30. Após essa data, serão conhecidos os nomes de todos os candidatos que disputarão a Presidência na eleição de outubro.
Segundo turno
O Ibope também considerou a possibilidade de segundo turno entre Serra e Dilma. O resultado é um novo empate, em 42%. Nessa situação, brancos e nulos somam 9%. Sete por cento não responderam.
Segundo os pesquisadores, a candidata do PT recebe mais votos dos eleitores de Marina Silva (40%, contra 32% que optariam pelo candidato tucano).
Entre os entrevistados que declararam que votariam branco ou nulo no primeiro turno, o percentual de quem escolheria Serra na segunda etapa é maior (17%, contra 6% para Dilma).
Rejeição
O Ibope também aferiu o grau de rejeição dos eleitores aos três principais pré-candidatos. Vinte e quatro por cento dos entrevistados disseram que não votarão em Serra; 19% em Dilma e 15% em Marina.
Os entrevistados responderam ainda questionários sobre o interesse na eleição que vai ocorrer em outubro. De acordo com o Ibope, 21% disseram que têm muito interesse, 32% têm interesse médio, 27% têm pouco interesse e 19% não têm interesse nenhum.
Avaliação do governo
De acordo com o levantamento, o governo do Presidente Lula é considerado ótimo ou bom por 75% dos entrevistados, regular por 20% e ruim ou péssimo por 5%. A nota média atribuída ao governo pelos eleitores ouvidos pelo Ibope é 7,8.
Entre os entrevistados, 86% aprovam a maneira como o presidente está governando o país e 11% desaprovam. Quatro por cento não responderam ou não souberam responder a questão.
Para 72%, a situação de vida melhorou nos últimos dois anos. Dezesseis por cento disseram que o cenário continuou igual. Para 11%, piorou.
Para 82% dos nordestinos, o governo é ótimo ou bom. A aprovação é de 80% entre os brasileiros que têm renda familiar de até um salário mínimo.
No outro extremo, 65% dos moradores do Sul afirmaram que o governo é ótimo ou bom. Na população com renda superior a cinco salários mínimos, a aprovação é de 68%.
Cerca de um quarto do eleitorado atribui nota 10 ao governo. Apenas 7% dão nota inferior a 5.
O desempenho pessoal de Lula tem índice de aprovação superior ao de seu governo: 86% estão satisfeitos com a forma como o presidente governa o País.
A avaliação positiva do presidente chega a 92% na região Nordeste. No Sul, esse índice é de 75% – uma diferença de 17 pontos porcentuais.A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob protocolo número 13642/2010.
Pesquisa Ibope de intenção de voto para presidente da República divulgada neste sábado (5) aponta Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) empatados. Os dois têm 37% das preferências e Marina Silva (PV), 9%.
O Ibope ouviu 2.002 eleitores em 141 cidades do país entre os últimos dias 31 de maio e 3 de junho. A margem de erro é de 2 pontos percentuais para mais ou para menos. Isso quer dizer que Dilma e Serra podem ter entre 35% e 39% das preferências e Marina, entre 7% e 11%. Nove por cento dos entrevistados disseram que votarão em branco, nulo ou em nenhum candidato. Os indecisos somam 8%. Foi a primeira pesquisa feita pelo Ibope realizada depois da exibição de propagandas políticas do PT e do DEM.
No último levantamento do Ibope, em abril, José Serra tinha 40% das intenções de voto, Dilma Rousseff, 32%, e Marina Silva, 9%. Dilma foi a única candidata que apresentou crescimento.
Em fevereiro deste ano, a diferença entre os dois primeiros colocados na disputa era de 13 pontos percentuais (Serra tinha 41% e Dilma, 28%). Em março, caiu para cinco pontos (38% e 33%, respectivamente). E, em abril, voltou a subir e chegou a oito pontos (40% e 32%). Nesse mesmo período, Marina teve 10%, 8% e 9% das intenções de voto nos estudos feitos pelo Ibope.
A série histórica citada não considera na disputa o deputado federal Ciro Gomes (PSB-CE), que oficializou, no fim de abril, a desistência de concorrer à Presidência.
A pesquisa é a primeira encomendada neste ano ao instituto pela TV Globo e pelo jornal “O Estado de S. Paulo”. Esse levantamento aferiu somente as intenções de voto nos três principais presidenciáveis. Nos cartões apresentados aos eleitores, não constavam os nomes de eventuais pré-candidatos cujas taxas são inferiores a 1% em outras pesquisas já divulgadas neste ano.
O prazo legal para que os partidos oficializem os candidatos em convenção começa no próximo dia 10 e termina no dia 30. Após essa data, serão conhecidos os nomes de todos os candidatos que disputarão a Presidência na eleição de outubro.
Segundo turno
O Ibope também considerou a possibilidade de segundo turno entre Serra e Dilma. O resultado é um novo empate, em 42%. Nessa situação, brancos e nulos somam 9%. Sete por cento não responderam.
Segundo os pesquisadores, a candidata do PT recebe mais votos dos eleitores de Marina Silva (40%, contra 32% que optariam pelo candidato tucano).
Entre os entrevistados que declararam que votariam branco ou nulo no primeiro turno, o percentual de quem escolheria Serra na segunda etapa é maior (17%, contra 6% para Dilma).
Rejeição
O Ibope também aferiu o grau de rejeição dos eleitores aos três principais pré-candidatos. Vinte e quatro por cento dos entrevistados disseram que não votarão em Serra; 19% em Dilma e 15% em Marina.
Os entrevistados responderam ainda questionários sobre o interesse na eleição que vai ocorrer em outubro. De acordo com o Ibope, 21% disseram que têm muito interesse, 32% têm interesse médio, 27% têm pouco interesse e 19% não têm interesse nenhum.
Avaliação do governo
De acordo com o levantamento, o governo do Presidente Lula é considerado ótimo ou bom por 75% dos entrevistados, regular por 20% e ruim ou péssimo por 5%. A nota média atribuída ao governo pelos eleitores ouvidos pelo Ibope é 7,8.
Entre os entrevistados, 86% aprovam a maneira como o presidente está governando o país e 11% desaprovam. Quatro por cento não responderam ou não souberam responder a questão.
Para 72%, a situação de vida melhorou nos últimos dois anos. Dezesseis por cento disseram que o cenário continuou igual. Para 11%, piorou.
Para 82% dos nordestinos, o governo é ótimo ou bom. A aprovação é de 80% entre os brasileiros que têm renda familiar de até um salário mínimo.
No outro extremo, 65% dos moradores do Sul afirmaram que o governo é ótimo ou bom. Na população com renda superior a cinco salários mínimos, a aprovação é de 68%.
Cerca de um quarto do eleitorado atribui nota 10 ao governo. Apenas 7% dão nota inferior a 5.
O desempenho pessoal de Lula tem índice de aprovação superior ao de seu governo: 86% estão satisfeitos com a forma como o presidente governa o País.
A avaliação positiva do presidente chega a 92% na região Nordeste. No Sul, esse índice é de 75% – uma diferença de 17 pontos porcentuais.A pesquisa foi registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob protocolo número 13642/2010.
terça-feira, maio 25, 2010
Atenção rede! Adriana Tasca vem sofrendo sérias ameaças. Vamos ficar atentos.
Os bandidos que comprometem a nossa liberdade e ficam soltos para servirem aos malvados pedófilos e aos perversos traficantes de órgãos, voltam a atacar. Desta feita é a companheira Adriana Tasca, famosa atriz e guerrilheira, nascida Argentina e hoje também brasileira.
Eu que já fui ameaçada de todas as formas sei na pele o que é passar por isto.Sofro todas as consequencias pela minhas posições definidas e definitivas contra a pedofilia.
Estes miseráveis continuam ameaçando quem denuncia. Vamos ficar atentos e apoiar Adriana Tasca. Vamos vigiar todos os perfis dela. Vamos agir.
Silenciar é concordar com estes bandidos implacáveis. Vamos gritar.Vamos intimidar quem nos intimida. Estes infelizes tem que ser caçados, denunciados, até o último segundo. São covardes pois liquidam crianças e intimidam mulheres.
Atenção Rede Risco Mulher Brasil! Atenção amigos homens de caráter. Fiquemos atentos. Adriana Tasca está sendo ameaçada de morte.
Vamos nos unir para vencermos os inimigos que são os pedófilos e os traficantes de órgãos.
Vera Mattos(Risco Mulher Brasil e Fórum de Mulheres do Mercósul)
Perfil de ADRIANA TASCA
http://www.orkut.com.br/Main#Profile?rl=tr&uid=5043467207926701555
* * *
Eu que já fui ameaçada de todas as formas sei na pele o que é passar por isto.Sofro todas as consequencias pela minhas posições definidas e definitivas contra a pedofilia.
Estes miseráveis continuam ameaçando quem denuncia. Vamos ficar atentos e apoiar Adriana Tasca. Vamos vigiar todos os perfis dela. Vamos agir.
Silenciar é concordar com estes bandidos implacáveis. Vamos gritar.Vamos intimidar quem nos intimida. Estes infelizes tem que ser caçados, denunciados, até o último segundo. São covardes pois liquidam crianças e intimidam mulheres.
Atenção Rede Risco Mulher Brasil! Atenção amigos homens de caráter. Fiquemos atentos. Adriana Tasca está sendo ameaçada de morte.
Vamos nos unir para vencermos os inimigos que são os pedófilos e os traficantes de órgãos.
Vera Mattos(Risco Mulher Brasil e Fórum de Mulheres do Mercósul)
Perfil de ADRIANA TASCA
http://www.orkut.com.br/Main#Profile?rl=tr&uid=5043467207926701555
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Antropólogo da UFRJ diz que Veja "fabricou" declaração em reportagem
Redação, Portal IMPRENSA
“Eduardo Viveiros de Castro, antropólogo e professor do Museu Nacional, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) enviou carta à revista Veja, contestando declaração atribuída a ele pela publicação. Castro diz que matéria publicada na edição desta semana do semanário, intitulada "A farra dos antropólogos oportunistas", inventou declaração sua sobre os índios.
A reportagem de Veja diz que antropólogos e especialistas em cultura indígena "inventaram o conceito de 'índios ressurgidos" para se beneficiar da delimitação de terras destinadas pelo governo. O texto afirma que a "leniência" com que a Fundação Nacional do Índio (Funai) analisa e classifica indígenas "permitiu que comunidades espalhadas pelo país se apresentassem como tribos desaparecidas", mantendo vínculo com a cultura e ficando sujeitas a direitos destinados pela União.
Para embasar a tese de que grupos se intitulam erradamente como índios, Veja publica suposta declaração de Castro, explicando a origem da cultura. "Não basta dizer que é índio para se transformar em um deles. Só é índio quem nasce, cresce e vive num ambiente de cultura indígena original". A reportagem diz ainda que o antropólogo é defensor da teoria dos "índios ressurgidos".
Em carta enviada à Veja, Castro diz que não teve contato com a reportagem da revista e que não concedeu entrevista aos autores da reportagem. "(...) Não pronunciei em qualquer ocasião, ou publiquei em qualquer veículo, reflexão tão grotesca, no conteúdo como na forma. Na verdade, a frase a mim mentirosamente atribuída contradiz o espírito de todas declarações que já tive ocasião de fazer sobre o tema. Assim sendo, cabe perguntar o que mais existiria de "montado" ou de simplesmente inventado na matéria. A qual, se me permitem a opinião, achei repugnante", escreveu o antropólogo.”
“Eduardo Viveiros de Castro, antropólogo e professor do Museu Nacional, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) enviou carta à revista Veja, contestando declaração atribuída a ele pela publicação. Castro diz que matéria publicada na edição desta semana do semanário, intitulada "A farra dos antropólogos oportunistas", inventou declaração sua sobre os índios.
A reportagem de Veja diz que antropólogos e especialistas em cultura indígena "inventaram o conceito de 'índios ressurgidos" para se beneficiar da delimitação de terras destinadas pelo governo. O texto afirma que a "leniência" com que a Fundação Nacional do Índio (Funai) analisa e classifica indígenas "permitiu que comunidades espalhadas pelo país se apresentassem como tribos desaparecidas", mantendo vínculo com a cultura e ficando sujeitas a direitos destinados pela União.
Para embasar a tese de que grupos se intitulam erradamente como índios, Veja publica suposta declaração de Castro, explicando a origem da cultura. "Não basta dizer que é índio para se transformar em um deles. Só é índio quem nasce, cresce e vive num ambiente de cultura indígena original". A reportagem diz ainda que o antropólogo é defensor da teoria dos "índios ressurgidos".
Em carta enviada à Veja, Castro diz que não teve contato com a reportagem da revista e que não concedeu entrevista aos autores da reportagem. "(...) Não pronunciei em qualquer ocasião, ou publiquei em qualquer veículo, reflexão tão grotesca, no conteúdo como na forma. Na verdade, a frase a mim mentirosamente atribuída contradiz o espírito de todas declarações que já tive ocasião de fazer sobre o tema. Assim sendo, cabe perguntar o que mais existiria de "montado" ou de simplesmente inventado na matéria. A qual, se me permitem a opinião, achei repugnante", escreveu o antropólogo.”
terça-feira, maio 04, 2010
Time: por que Dalai Lama é o "mais" e Lula é "um dos"?.
Mais uma farsa da Mídia Corporativa, com apoio do PSDB/DEM/PPS, que mostra que os métodos mentirosos foram incorporados às redações e como pode ser rasa uma personalidade pública.
A mascara caiu, mais uma vez. As redações da mídia corporativa se movimentaram para diminuir o prêmio de lider mais influente do mundo, concedido pela revista Time ao presidente Lula. Foram tantas as ligações para essa publicação estadunidense, até obterem a declaração de que o Presidente, não era o "mais", mas "um dos".
É triste a que ponto pode chegar o preconceito e os objetivos eleitoreiros de um grupo partidário, aliado a famílias donas de jornais e TVs, que pensam dominar a consciência brasileira. Pensam, porque não tardou dezenas de blogs, listas, redes e sites desmascararem a situação.
A NovaE para colaborar, foi atrás da mesma noticia, em 2008, seguindo uma dica. Naquela oportunidade, Dalai Lama foi reconhecido, sem telefonemas para a Time, como o mais influente do mundo, com a benção da mídia corporativa brasileira e dos grupos partidários da canditatura Serra, aliás, que após falsamente registrar o prêmio do Lula, com um "é bom pra o Brasil", se revelou em um desmentido no Twitter, a provar como pode ser rasa uma personalidade pública:
Enfim, a manipulação vai continuar ocorrendo. Veja abaixo as notícias do G1, de 2008 e deste:
Dalai Lama, em 2008: "o mais influente".
Lula, em 2010, "um dos mais influentes"
http://www.novae.inf.br/site/modules.php?name=Conteudo&pid=1490
*Manoel Fernandes Neto é jornalista, MTB 19.916, editor da revista digital NovaE
A mascara caiu, mais uma vez. As redações da mídia corporativa se movimentaram para diminuir o prêmio de lider mais influente do mundo, concedido pela revista Time ao presidente Lula. Foram tantas as ligações para essa publicação estadunidense, até obterem a declaração de que o Presidente, não era o "mais", mas "um dos".
É triste a que ponto pode chegar o preconceito e os objetivos eleitoreiros de um grupo partidário, aliado a famílias donas de jornais e TVs, que pensam dominar a consciência brasileira. Pensam, porque não tardou dezenas de blogs, listas, redes e sites desmascararem a situação.
A NovaE para colaborar, foi atrás da mesma noticia, em 2008, seguindo uma dica. Naquela oportunidade, Dalai Lama foi reconhecido, sem telefonemas para a Time, como o mais influente do mundo, com a benção da mídia corporativa brasileira e dos grupos partidários da canditatura Serra, aliás, que após falsamente registrar o prêmio do Lula, com um "é bom pra o Brasil", se revelou em um desmentido no Twitter, a provar como pode ser rasa uma personalidade pública:
Enfim, a manipulação vai continuar ocorrendo. Veja abaixo as notícias do G1, de 2008 e deste:
Dalai Lama, em 2008: "o mais influente".
Lula, em 2010, "um dos mais influentes"
http://www.novae.inf.br/site/modules.php?name=Conteudo&pid=1490
*Manoel Fernandes Neto é jornalista, MTB 19.916, editor da revista digital NovaE
1º Maio - Serra foge dos trabalhadores.
Dilma, Lula e Marina vão a festas de 1º de Maio; Serra participa de evento evangélico
Neste 1º de maio, Dia do Trabalho, a pré-candidata à Presidência pelo PT, Dilma Rousseff, participa, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, das festas organizadas pelas centrais sindicais CUT (Central Única dos Trabalhadores) e Força Sindical, em São Paulo.
Por sua vez, o pré-candidato do PSDB ao Planalto,José Serra, deve ir a Santa Catarina para participar de um encontro de evangélicos.
A exemplo de Dilma, a senadora Marina Silva (AC), que pretende concorrer à Presidência pelo PV, também comparecerá a eventos de centrais sindicais na capital paulista.
http://eleicoes.uol.com.br/2010/ultimas-noticias/2010/05/01/dilma-lula-e-marina-vao-a-festas-de-1-de-maio-serra-participa-de-evento-evangelico.jhtm
Tópico retirado da comunidade repúdio a ignorância política.
Neste 1º de maio, Dia do Trabalho, a pré-candidata à Presidência pelo PT, Dilma Rousseff, participa, ao lado do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, das festas organizadas pelas centrais sindicais CUT (Central Única dos Trabalhadores) e Força Sindical, em São Paulo.
Por sua vez, o pré-candidato do PSDB ao Planalto,José Serra, deve ir a Santa Catarina para participar de um encontro de evangélicos.
A exemplo de Dilma, a senadora Marina Silva (AC), que pretende concorrer à Presidência pelo PV, também comparecerá a eventos de centrais sindicais na capital paulista.
http://eleicoes.uol.com.br/2010/ultimas-noticias/2010/05/01/dilma-lula-e-marina-vao-a-festas-de-1-de-maio-serra-participa-de-evento-evangelico.jhtm
Tópico retirado da comunidade repúdio a ignorância política.
Mortos acima de qualquer suspeita
O "ministério da segurança pública" do PSDB/DEMO e a concorrência com o PCC
Geraldo e Cláudio são amigos inseparáveis. Aposentados, podem ser vistos a partir das duas da tarde, todos os dias, na mesa exclusiva da dupla, no Bar do Cardoso, numa ex-paradisíaca praia da Baixada Santista, onde residem desde que se tornaram, de acordo com a interpretação de FHC sobre aposentadoria, vagabundos na forma da lei.
Nos últimos 20 anos, só falharam um dia. Foi no domingo passado, pois naquele dia o bar fechou devido ao recrudescimento da violência que transformou a região em território sob o domínio da polícia, que tem se esforçado para monopolizar o mercado de segurança pública eliminando a concorrência do PCC.
Geraldo abre o jornal e lê para o companheiro:
- Vê essa, meu! O número de suspeitos abatidos pela polícia nas últimas vinte e quatro horas aqui na Baixada já soma, precisamente, pra lá de não se sabe quantos mortos.
- Suspeitos de quê?! - perguntou Cláudio
- Aqui só falam de suspeitos.
- Mas quem são esses suspeitos?
- Ora! eu já li isso pra você, são os mortos, meu!
- Sei. Mas quem são os mortos?
- Putz! meu, você não saca uma! Quer que eu desenhe? Os mortos são os suspeitos, meu!
- Mas eu quero saber quem são os mortos suspeitos.
- Fácil! São os caras que a polícia matou.
- E esses caras têm nome?
- Tinham.
- Como "tinham"?!
- Agora são somente números.
- São suspeitos de quê?
- Suspeita-se que alguns desses suspeitos participaram de um movimento suspeito, supostamente ligado ao suspeito crime organizado.
- Mas, se depois de investigados os casos, descobrirem que alguns dos suspeitos são inocentes?
- E daí?!
- O que acontece com esses que já morreram?
- O que acontece?! Ora, meu, não acontece mais nada, os caras já morreram.
- E a polícia está procurando novos suspeitos?
- Claro.
- Mas, pelo que estou entendendo, qualquer pessoa que estava na Baixada Santista nas últimas vinte e quatro horas é suspeito.
- Claro que não!
- Por que não?
- Antes de atirar, a polícia não pergunta onde o cara esteve nas últimas vinte e quatro horas, portanto não é esse o fator que determina se o sujeito é suspeito ou não.
- E se ficar provado que o morto suspeito não esteve na região nas últimas décadas?
- Aí o morto-suspeito passa a ser apenas morto.
- Hein?!!
- Torna-se um morto acima de qualquer suspeita.
Fernando Soares Campos
___________________________
Geraldo e Cláudio são amigos inseparáveis. Aposentados, podem ser vistos a partir das duas da tarde, todos os dias, na mesa exclusiva da dupla, no Bar do Cardoso, numa ex-paradisíaca praia da Baixada Santista, onde residem desde que se tornaram, de acordo com a interpretação de FHC sobre aposentadoria, vagabundos na forma da lei.
Nos últimos 20 anos, só falharam um dia. Foi no domingo passado, pois naquele dia o bar fechou devido ao recrudescimento da violência que transformou a região em território sob o domínio da polícia, que tem se esforçado para monopolizar o mercado de segurança pública eliminando a concorrência do PCC.
Geraldo abre o jornal e lê para o companheiro:
- Vê essa, meu! O número de suspeitos abatidos pela polícia nas últimas vinte e quatro horas aqui na Baixada já soma, precisamente, pra lá de não se sabe quantos mortos.
- Suspeitos de quê?! - perguntou Cláudio
- Aqui só falam de suspeitos.
- Mas quem são esses suspeitos?
- Ora! eu já li isso pra você, são os mortos, meu!
- Sei. Mas quem são os mortos?
- Putz! meu, você não saca uma! Quer que eu desenhe? Os mortos são os suspeitos, meu!
- Mas eu quero saber quem são os mortos suspeitos.
- Fácil! São os caras que a polícia matou.
- E esses caras têm nome?
- Tinham.
- Como "tinham"?!
- Agora são somente números.
- São suspeitos de quê?
- Suspeita-se que alguns desses suspeitos participaram de um movimento suspeito, supostamente ligado ao suspeito crime organizado.
- Mas, se depois de investigados os casos, descobrirem que alguns dos suspeitos são inocentes?
- E daí?!
- O que acontece com esses que já morreram?
- O que acontece?! Ora, meu, não acontece mais nada, os caras já morreram.
- E a polícia está procurando novos suspeitos?
- Claro.
- Mas, pelo que estou entendendo, qualquer pessoa que estava na Baixada Santista nas últimas vinte e quatro horas é suspeito.
- Claro que não!
- Por que não?
- Antes de atirar, a polícia não pergunta onde o cara esteve nas últimas vinte e quatro horas, portanto não é esse o fator que determina se o sujeito é suspeito ou não.
- E se ficar provado que o morto suspeito não esteve na região nas últimas décadas?
- Aí o morto-suspeito passa a ser apenas morto.
- Hein?!!
- Torna-se um morto acima de qualquer suspeita.
Fernando Soares Campos
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Astrólogo preferido de Serra prevê derrota de Dilma! Mãe Dinah endossa?
“A cada hora reagendada e cobrada, veio no seu 68º aniversário, em 19 de março, a primeira admissão pública de José Serra, do PSDB, sobre sua pré-candidatura à presidência da República em 2010. Ainda não oficial como em 10 de abril, mas clara. E justamente no dia que a astrologia considera como fim do seu inferno astral. Não por coincidência. Pessoas próximas a ele garantiram a Terra Magazine, em fevereiro, que Serra não se pronunciaria antes de apagar as velinhas.
Na entrevista a seguir, o astrólogo preferido de Serra, Oscar Quiroga, de 53 anos, argentino de nascimento e de evidente sotaque, nega que preste serviços ao ex-governador paulista, mas admite saber que suas orientações de horóscopo são seguidas pelo pré-candidato tucano há tempos. "Indiretamente", descontou.
Dos governistas, porém, não terá a mesma simpatia. "A Dilma Rousseff não vencerá esta eleição", avisa, baseado em previsões astrais. Crava, seguro de todas as constelações: "Posso afirmar concretamente".
Eliano Jorge, Terra Magazine
Na entrevista a seguir, o astrólogo preferido de Serra, Oscar Quiroga, de 53 anos, argentino de nascimento e de evidente sotaque, nega que preste serviços ao ex-governador paulista, mas admite saber que suas orientações de horóscopo são seguidas pelo pré-candidato tucano há tempos. "Indiretamente", descontou.
Dos governistas, porém, não terá a mesma simpatia. "A Dilma Rousseff não vencerá esta eleição", avisa, baseado em previsões astrais. Crava, seguro de todas as constelações: "Posso afirmar concretamente".
Eliano Jorge, Terra Magazine
Datafolha: uma rodada de inutilidades significativas
“A pesquisa Sensus foi questionada judicialmente pelos aliados de Serra. Já o Datafolha e o Ibope devem ser “interpretados com maior rigor científico," para o que são chamados "cientistas políticos”do Instituto Millenium, versão moderna do velho IPES, um dos catalisadores do golpe de 64.
Após nova rodada de pesquisa do Datafolha, tudo terminou como fora previsto. O instituto confirmou o desejo dos donos do jornal, os vaticínios de seus articulistas militantes e a vocação partidária da grande imprensa corporativa. Como era de se prever, o levantamento, sob geral e justificada descrença, revela um mero exercício de acrobacia. Uma inutilidade tão grande que é legítimo se perguntar a quem interessa a pantomima?
Ao justificar o motivo de pesquisas em intervalos tão curtos, o jornalista Fernando Rodrigues explica que "O Datafolha realizou esta pesquisa agora porque também havia feito um levantamento em 24 e 25 de fevereiro, cinco dias após o lançamento oficial da candidatura da petista Dilma Rousseff. Agora, a coleta dos dados se dá também cinco dias após a festa do PSDB para José Serra se lançar na disputa."
Nem o Barão de Itararé teria produzido melhor script. Nem o circo pegou fogo, nem os trapezistas caíram da corda bamba. Até os diversos palhaços já não conseguem provocar o riso. A platéia, outrora tão influenciável, faz parte do espetáculo e as feras, embora soltas, nada mais fazem senão aprofundar a crise de credibilidade de certos institutos e meios de comunicação. A arte da política comporta cálculos arriscados. Dependendo da estatura ética do atirador, qualquer disparo só alveja o próprio pé.”
Gilson Caroni Filho, Carta Maior
Após nova rodada de pesquisa do Datafolha, tudo terminou como fora previsto. O instituto confirmou o desejo dos donos do jornal, os vaticínios de seus articulistas militantes e a vocação partidária da grande imprensa corporativa. Como era de se prever, o levantamento, sob geral e justificada descrença, revela um mero exercício de acrobacia. Uma inutilidade tão grande que é legítimo se perguntar a quem interessa a pantomima?
Ao justificar o motivo de pesquisas em intervalos tão curtos, o jornalista Fernando Rodrigues explica que "O Datafolha realizou esta pesquisa agora porque também havia feito um levantamento em 24 e 25 de fevereiro, cinco dias após o lançamento oficial da candidatura da petista Dilma Rousseff. Agora, a coleta dos dados se dá também cinco dias após a festa do PSDB para José Serra se lançar na disputa."
Nem o Barão de Itararé teria produzido melhor script. Nem o circo pegou fogo, nem os trapezistas caíram da corda bamba. Até os diversos palhaços já não conseguem provocar o riso. A platéia, outrora tão influenciável, faz parte do espetáculo e as feras, embora soltas, nada mais fazem senão aprofundar a crise de credibilidade de certos institutos e meios de comunicação. A arte da política comporta cálculos arriscados. Dependendo da estatura ética do atirador, qualquer disparo só alveja o próprio pé.”
Gilson Caroni Filho, Carta Maior
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