quarta-feira, março 21, 2007

Bovespa fecha com forte alta e está perto de zerar perdas com crise mundial

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) disparou após a reunião do Federal Reserve(banco central dos EUA), que manteve a taxa básica de juros do país em 5,25% ao ano. O Ibovespa, principal termômetro do mercado, fechou com forte alta de 2,89%, de volta ao patamar dos 45.000 pontos (precisamente, 45.630 pontos), com forte giro de negócios: R$ 4,28 bilhões.

Após três dias de recuperação, o pregão brasileiro está a "um passo" de zerar as perdas ocorridas durante o período de turbulência mundial. Desde a terça-feira histórica, a Bolsa brasileira acumula perdas de 1,25%.

O dólar comercial foi negociado a R$ 2,060 para venda, em queda de 0,86%, nos últimos negócios. Os principais contratos de juros futuros na BM&F concluíram o dia praticamente estáveis sobre a jornada de terça-feira.

A revelação do comunicado do Federal Reserve foi o estopim para os investidores irem às compras nas Bolsas mundiais. Apesar do comunicado mostrar a preocupação do BC americano com a inflação, o mercado preferiu ver o "copo meio cheio" no texto do comunicado divulgado após o término da reunião.

Além de confirmar as expectativas do mercado (que previam a manutenção dos juros), o Fed também fez um rápido comentário sobre o quadro econômico. A nota do Fed diz também que, apesar da preocupação central do banco ainda ser sobre as pressões inflacionárias no país, a economia deve manter seu ritmo moderado de crescimento, o que desfez os temores de que poderia haver uma recessão a caminho.

Alguns analistas não viram com tão bons olhos o comunicado. "Não entendo o otimismo das Bolsas logo após o anúncio", afirma o economista-chefe do banco Fator, José Francisco Gonçalves. Na visão desses especialistas, o Fed, na verdade, mostrou maiores dúvidas sobre os rumos da maior economia do planeta. "Para mim, ele deixou uma porta aberta para até subir os juros, se for preciso", diz Elson Telles, economista da corretora Concórdia.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u115405.shtml

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Minha opinião

Em outros governos isso seria um verdadeiro caos e com certeza afetaria toda a população.

(Mauro)

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