sábado, janeiro 26, 2008

Bolsa Família nos EUA cala tucano-demos e Globo

Os tucanos-demos, a Rede Globo, a Folha, o Estadão, o PIG todinho e a elite má denunciada por Cláudio Lembo vão ter que pegar o discursinho anti-programas sociais e enfiar nas 'devidas partes', como diria Fernandinho Collor, o candidato de Roberto Marinho.

Já estava provado que o Bolsa Família teve um impacto positivo na economia brasileira e agora pra salvar a economia americana, Bush copia Lula. Pasme com o MEGA-BOLSA-FAMÍLIA estadunense que beneficiará 117 milhões de famílias.

Pelo plano, os indivíduos que pagam imposto de renda receberão US$ 600, os casais receberão US$ 1.200 e os casais com filhos mais US$ 300 por filho. Os trabalhadores que recebem ao menos US$ 3.000 por ano mas não pagam imposto receberão US$ 300.

Estados Unidos, um país de todos.

Detalhes aqui:
http://ultimosegundo.ig.com.br/economia/2008/01/24/plano_de_bush_dara_us_600_a_trabalhadores_dos_eua_1164534.html

Em pensar que os tucano-demos fazem de tudo pra acabar com o bolsa-família e o PAC...

domingo, janeiro 20, 2008

Bahia, 1798: A revolução dos Jacobinos Negros

Em 1794, a maré revolucionária francesa chegara ao ápice, propondo à Europa dos reis que todos os homens tinham igual direito à felicidade, mesmo que para tal o mundo devesse ser colocado de pés para cima. Na mais rica colônia açucareira francesa, os plantadores tentaram autonomizar-se, e os homens livres de cor exigiram a cidadania prometida em 1789, facilitando a insurreição dos cativos, em agosto de 1791, que fundou o Haiti, em 1804, primeiro território americano livre do escravismo. Desde 1789, o Estado absolutista lusitano esforçava-se para que as idéias revolucionárias, democráticas e liberais francesas não chegassem à metrópole e às colônias. No Brasil, os raros visitantes estrangeiros eram vigiados e as bagagens dos navios revistadas à procura de livros e papéis subversivos. A vigilância era muito rígida em Salvador, o principal porto do Brasil colonial. Ex-capital colonial, com sessenta mil habitantes, de ruas estreitas, irregulares e sujas, ladeiras íngremes, igrejas, mosteiros, casas térreas e sobrados, Salvador era a segunda metrópole do império lusitano, após Lisboa. Dois terços de sua população era negra e mestiça; um terço, branca e indígena.

Em 1798, a colônia conhecia dificuldades e a Bahia vivia relativo auge econômico, exportando açúcar, algodão, anil, pipas de aguardente, fumo em rolo e outros produtos. Apesar de sua riqueza comercial, Salvador dependia da produção rural, pois quase nada produzia. As determinações metropolitanas proibiam a produção manufatureira nas colônias luso-brasileiras. Das principais metrópoles européias, via Portugal, chegava infinidade de mercadorias, consumidas em Salvador, e reexportadas para o interior e para as capitanias vizinhas: azeite, armas, pólvora, tecidos, vestimentas, vinho, implementos domésticos, materiais de construção, etc. O principal produto importando era o trabalhador africano. O comércio baiano era controlado por ricos comerciantes, sobretudo de cativos, em geral portugueses. Como no resto da colônia, a sociedade baiana era muito estratificada. No vértice da pirâmide social estavam os grandes plantadores e comerciantes; na base, as multidões de cativos. Cada ano, magotes de africanos eram introduzidos em Salvador. A massa escravizada era heterogênea, pois dividida em cativos nascidos no Brasil, de diversas cores e situações profissionais, e africanos de variadas culturas e línguas.

Entre os escravizadores e os escravizados subsistiam os homens livres pobres, com poucas possibilidades de progressão social, mesmo quando de “sangue limpo”. Eles trabalhavam como administradores, caixeiros, feitores, marinheiros, mascates, ingressavam no baixo clero, ocupavam cargos civis e militares inferiores, disputavam com os cativos ganhadores e de aluguel algumas atividades artesanais. As colocações de prestígio eram semi-privilégios dos portugueses natos. Em Salvador, os homens livres de cor empregavam-se como artífices, no pequeno comércio, como soldados e suboficiais nas tropas de primeira linha, por soldo miserável. Para subsistirem, os soldados tinham comumente uma segunda atividade. Eram deprimentes suas sortes. Além das escassas possibilidades de inserção econômica, eram estigmatizados pela cor da pele, que barrava o acesso aos cargos posições civis, religiosos e administrativos intermediários. Em fins do século 18, o Brasil era a grande fonte de recursos das classes dominantes portuguesas. O monopólio comercial e taxas variadas abocanhavam parte das rendas e encareciam o custo de vida no Brasil. A população pobre de Salvador passava literalmente fome e cativos esmolando comida.

Entre os maiores da terra, fortalecia-se a consciência do caráter parasitário do regime colonial, sentimento reforçado pela independência dos EUA e pelas idéias liberais e revolucionárias francesas. Havia dez anos, fora desbaratada conspiração pela independência das Minas Gerais. Em 1798, Salvador conheceria a única revolta colonial e imperial do Brasil que, com articulações que transpassaram a sociedade colonial de cima a baixo, propôs uma reorganização democrática para a região à margem da ordem escravista.

(Mário Maestri, 59, professor do Curso e Programa de Pós-Graduação em História da Universidade Passo Fundo (UPF), no RS. E-mail: maestri@via-rs.net)

O NAZISMO, A FAMÍLIA BUSH E A LIBERTAÇÃO DAS REFÉNS

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Na semana que passou os jornais e a mídia eletrônica dedicaram grandes espaços à visita de George W. Bush a Israel e Cisjordânia, à libertação das duas reféns da Farcs e às prévias nos Partidos Democrata e Republicano para a escolha dos candidatos à sucessão presidencial estadunidense de novembro de 2008. O Chile da Concertación teve poucas linhas, apenas a mudança no gabinete de Michele Bachelet.

Bush em sua viagem inútil à região conflagrada há muitos e muitos anos quis fazer marketing. Ironia da história. Visitou o Museu do Holocausto, para contentar o lobie judaico, que terá papel relevante na eleição de novembro. Os meios de comunicação informaram que Bush se emocionou etc e tal. Nenhum órgão de imprensa, pelo menos dos mais conhecidos, lembrou de um fato que compromete não apenas o próprio Bush como os dirigentes israelenses que o acompanhavam.

O avô de George Walker Bush, um senhor de nome Prescott enriqueceu fazendo negócios com o III Reich de Adolf Hitler. Ou seja, na prática pode ser considerado também responsável pelas barbaridades cometidas nos campos de concentração. Bush, segundo a mídia, teria comentado que os Estados Unidos deveriam ter bombardeado o campo de Auschwitz. Esqueceu de dizer que este procedimento descontentaria figuras como o avô Prescott.

Até recentemente o nome de Prescott Bush constava de uma lista de traidores, mas em função da ascensão da família, pai e filho, o pai e avô deve ter sido retirado do index...

Dirigentes israelenses, que volta e meia acusam de anti-semitas os críticos da política de Israel contra palestinos, não devem desconhecer as “peripécias” do avô. Não tiveram coragem política de lembrar que os Bush enriqueceram negociando com os nazistas. Apagaram o passado, pois se alinham às políticas do atual presidente estadunidense, mesmo sabendo que ele está em fim de linha.

No caso da libertação das duas reféns, a ex-candidata a vice-presidente Clara Rojas e a ex-senadora Consuelo González de Perdomo pela Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), a direita midiática teve verdadeiros acessos de raiva. A TV Globo e a Globo News acionaram os seus colunistas de sempre para desancar contra o Presidente Hugo Chávez. Tentaram de todas as formas demonstrar que “a missão da Cruz Vermelha” deu certo etc. Procuraram colocar Chávez em plano secundário. Esqueceram que as imagens (da Telesur) mostravam cristalinamente helicópteros e aviões venezuelanos participando da ação desde as selvas colombianas, onde a FARC entregou as duas reféns. A Folha e o Estado de S. Paulo não fizeram por menos.

Chávez, sem dúvida, apesar da mídia conservadora, foi a figura de destaque no episódio. Colocou uma questão importante para debate, que deixou a direita ainda mais desesperada. Há mais de 40 anos a Colômbia vive conflagrada. As guerrilhas ocupam um terço do território. O jogo está empatado, ou seja, nem o governo nem a FARC ou o ELN (Exército de Libertação Nacional) vão ganhar a disputa. A única solução é, sem dúvida, o diálogo, que, segundo Chávez, deve começar pelo reconhecimento das duas forças guerrilheiras como insurgentes e não como terroristas, como exigem os Estados Unidos.

E isto, para começar a tentar evitar que as coisas continuem num beco sem saída de sangue, suor e lágrimas. Não se trata de se ser contra ou a favor da FARC ou ELN. Álvaro Uribe, o presidente colombiano, já descartou esta possibilidade. Sabem por que? Elementar, caros leitores, a pacificação da Colômbia, com a aplicação da Convenção de Genebra por parte dos insurgentes, significará na prática o sepultamento político de Uribe.

EU TENHO UM SONHO!

Escrito por JEHOZADAK PEREIRA - Jornal National

O legado da luta pelos direitos civis deixado por Martin Luther King Junior ecoa até hoje. 1º de dezembro de 1955, Montgomery, Alabama, Sul dos Estados Unidos. Rosa Parks dá sinal e embarca no ônibus que a levaria para casa depois de um dia exaustivo de trabalho. Como na parte de trás havia muita gente, Rosa sentou-se num dos bancos da frente do ônibus. Por causa disto o motorista pediu que ela se levantasse, embora ali houvesse muitos assentos vagos. Rosa recusouse a levantar e o motorista chamou a polícia que a levou presa. Rosa Parks era mais uma das vítimas da lei de segregação racial que vigorava no Alabama. Rosa era uma negra.

Por conta da prisão de Rosa houve em Montgomery um boicote à companhia de transportes que durou mais de um ano e que pôs fim à discriminação nos transportes públicos. À frente dos protestos estava Martin Luther King Júnior, que pregava a não-violência como forma de protesto e modo de alcançar o que se desejava. Martin Luther King Junior esteve além do seu tempo e foi um batalhador incansável pela causa da integração racial e dos direitos dos negros nos Estados Unidos. Seu desejo era uma sociedade americana justa e livre de preconceitos raciais. Era o pastor da Igreja Batista da Avenida Dexter, em Montgomery, Alabama, onde iniciou a sua cruzada pelos direitos civis das minorias. Em 1956, sua casa foi explodida por uma bomba e uma multidão de negros enfurecidos formou-se em frente, querendo fazer justiça com as próprias mãos aos que injustamente os perseguiam. King, usando sempre da sua política de não-violência, pediu que depusessem as armas e voltassem para suas casas, dizendo o que seria o seu lema: "Devemos responder ao ódio com amor".

Por conta do seu ativismo e da sua liderança, King foi preso mais de dez vezes, algumas por motivos fúteis como excesso de velocidade, mas na realidade tudo era mero pretexto para o pressionar e fazer calar a sua voz. Além de ser aprisionado, King era ameaçado de morte em cada lugar que ia, e dizia que se tivesse de morrer pela causa dos direitos civis, morreria. Em 1963, na célebre Marcha sobre Washington, proferiu o discurso Eu Tenho um Sonho que serviria de marco definitivo para que os negros americanos conseguissem os seus direitos que eram tolhidos por leis segregacionistas e racistas. Ao optar por não atacar pessoas e sim preceitos e preconceitos segregacionistas e raciais, King mos- trou ao mundo que a igualdade era possível, ainda que instigada por ódios incompreensíveis e repugnantes. Entre todos os prêmios e lauréis que ganhou, o mais importante deles foi o prêmio Nobel da Paz em 1965. Celebrado e respeitado por muitos e odiado por outros – “vergonha para todo o mundo” foi a expressão utilizada por racistas do Sul dos Estados Unidos na ocasião.

Sua cruzada em busca da igualdade foi interrompida em 4 de abril de 1968, com um tiro no rosto dado por um branco na cidade de Memphis, no Tennesse. O silêncio da cerimônia fúnebre de King trouxe uma profunda reflexão ao povo americano e impôs ao mundo uma nova ordem na área dos direitos civis. Não se podia matar impunemente – por mais dura que fosse a pena, a morte de King não seria reparada – quem buscava direitos iguais para iguais, ainda que diferentes por causa da cor da sua pele, não se podiam transformar um embate num combate. Não se podia conter ou exterminar uma busca pacífica de igualdade com balas letais, pancadaria e intimidação. Martin Luther King Junior deixou um legado de respeito e de admiração que é seguido por muitos. Na sua sepultura estão gravadas as palavras que ele pronunciou na Marcha Sobre Washington:

“FREE AT LAST, FREE AT LAST;
THANK GOD ALMIGHTY
I’M FREE AT LAST!”

“Enfim livre, enfim livre!
Graças a Deus Todo-Poderoso
sou finalmente livre!”

sábado, janeiro 12, 2008

PIB Paulistano

O Produto Interno Bruto (PIB) da capital paulista - US$ 102,4 bilhões - supera a riqueza gerada por 22 estados norte-americanos, entre eles Hawaí, Georgia e New Hampshire, quando analisados individualmente. Se a cidade de São Paulo fosse um país, ela estaria entre as 50 maiores economias do mundo, no 47º lugar, à frente do Egito (15% maior) e do Kwait (27% maior) e na mesma dimensão da Nova Zelândia e da Hungria. Além disso, a riqueza gerada pela capital paulistana corresponde a quase 85% da economia de Israel.

É o que mostra o estudo sobre o Potencial Econômico da Cidade de São Paulo, feita pela Fecomercio-SP, especialmente para a comemoração dos 454 anos da capital Paulista.

A pesquisa aponta que o PIB do município de São Paulo em 2005 alcançou R$ 263,2 biliões, ou US$ 102,4 bilhões. Isso corresponde a 12,3% do PIB do Brasil. A entidade ressalta que o valor em dólar foi obtido por meio da conversão pela taxa cambial média de 2005, ou seja, cada unidade da moeda americana valendo R$ 2,57. Considerando a forte valorização do real nos três últimos anos, o PIB paulistano em dólar em 2006 deve mostrar um valor muito superior ao do ano anterior.

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Minha opinião:

Realmente o Estado de SP é muito rico, assim como o Brasil todo tem muitas riquezas... mas se matéria prima fosse sinonimo de riqueza, o Japão e a Alemanha seriam países pobres e o Brasil mais os paises da Africa de primeiro mundo.

Também não entendo muita coisa de economia, mas leio esse site INVERTIA quase todos os dias... tenho ele como pagina inicial do navegador...

A matéria fala sobre a cidade de SP, cuja população é muito superior dos estados americanos quando analisados separadamente. Um dos problemas é esse.

Se analisarmos somente somente o número US$ 102,4 biliões achamos que é um valor muito grande, mas não é. Ontem li rapidamente a matéria e entendi a cidade produzia mais do que a metade dos EUA. Por isso perguntei "cade a grana?" Erro meu...

Seria semelhante a renda de uma família de nordestinos mostrada recentemente numa reportagem da globonews. Veja só esse exemplo abaixo:

Os retirantes (10 pessoas) moram na região de Ribeirão Preto, os homens trabalham no corte de cana e as mulheres fazem faxina como diaristas, pois como não tem referencia fica difícil alguma família contrata-las como empregadas fixas... dia que não aparece limpeza pra fazer, elas ajudam no canavial.

Como disse o sr. Raimundo, fazendo o adjutório chegam a faturar quase 12 salários mínimos por mês, visto que trabalham quase trinta dias por mês e só os dois filhos menores que ainda não foram para a lida.

Já o operador de caldeiras recem contratado que trabalha na usina que funciona na região, é recem casado com uma professora (municipal), não tem filhos ainda e a renda deles somados é pouco mais de 2000 reais (bruto) por mês, ele tem plano de saúde, usa o carro da usina para trabalhar.

Em números a família do operário esta em desvantagem para a família do Sr. Raimundo. Mas na verdade os nordestinos passam o mês com certas dificuldades... analise bem isso...

Outro detalhe que precisamos levar em conta são as empresas multinacionais instaladas na capital e região metropolitana. São elas que geram o "grosso" desse PIB e levam embora grande parte dos lucros.

Pior ainda é se elas deixarem o Brasil de repente, em menos de dois anos SP se torna uma Havana tamanho gigante e com uma agravante muito séria... No quesito Educação Cuba da de dez a zero no Brasil e principalmente em SP.

Podem acreditar, esse PIB é irrisório e publicado de maneira tendenciosa.