sábado, março 31, 2007

Estatuto da Comunidade (Orkut)

Tenho notado o numero crescente de pessoas que utilisam o orkut a fim de promover empresas e candidaturas politicas. Muitos moderadores, a medida do possivel, advertem o usário a respeito dessa regra.

Para facilitar a pesquisa, selecionei um artigo neste blog.

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http://help.orkut.com/support/bin/answer.py?answer=16198
Estatuto da comunidade


O Estatuto da Comunidade consiste nos valores compartilhados pela comunidade do orkut.com. O orkut.com é um espaço onde os usuários podem expressar suas crenças e valores, e este estatuto ajuda a promover um ambiente positivo que permita isso. O estatuto é um documento dinâmico que será alterado de acordo com as necessidades da ampla comunidade e das ferramentas disponíveis. Por causa disso, recomendamos que nossos usuários o releiam freqüentemente. Levamos o Estatuto da comunidade a sério e solicitamos que você o respeite. Como membro da comunidade orkut.com, você tem responsabilidades para si próprio e para com os outros membros.

As diretrizes seguintes têm o objetivo de proteger a privacidade, os direitos legais e a satisfação geral dos membros do orkut. Ressaltamos que estas diretrizes não substituem os Termos de Serviço reais do orkut.com

Possíveis violações ao Estatuto da Comunidade devem ser denunciadas por meio do uso do botão "denunciar abuso", localizado na página de qualquer perfil ou comunidade. Se concluirmos que o conteúdo denunciado é ilegal ou viola nossas políticas, nós poderemos removê-lo imediatamente.

Restrições da conta

Embora incentivemos nossos usuários a utilizarem suas contas no orkut.com para livremente compartilharem idéias com outros membros, existem algumas restrições em relação a alguns conteúdos e comportamentos. As contas dos usuários estão sujeitas às restrições descritas a seguir. A violação a qualquer dessas restrições poderá resultar em suspensão ou cancelamento de uma conta:

Identidade do usuário
Como o orkut.com tem o objetivo de incentivar interações abertas entre pessoas reais, exigimos que os usuários cumpram alguns requisitos básicos de identidade. Contas somente deverão ser criadas pela pessoa descrita e retratada na foto, e todos os usuários deverão estar vivos e ter, no mínimo, 18 anos de idade.

Conteúdo do perfil
Uma conta não deverá publicar, transmitir ou conter (no perfil, nos depoimentos, nos recados, nos itens, etc.) material, como pornografia infantil, que viole as leis do mundo real. Essas contas serão canceladas imediatamente após tomarmos conhecimento do conteúdo em questão, e os casos de pornografia infantil serão levados ao conhecimento das autoridades competentes.

Além disso, as imagens que aparecem no orkut.com não deverão conter nudez, material gráfico de conteúdo sexual ou qualquer outro material que seja considerado explícito pela equipe do orkut.

A conta não deverá publicar, transmitir ou conter material de ódio ou ofensa a raça, etnia, nacionalidade, religião, sexo ou orientação sexual.

A conta não deverá conter ameaças diretas de violência contra qualquer pessoa viva, nem deverá promover atividade perigosa e ilegal.

Comportamento da conta
As contas não deverão ser utilizadas para fins comerciais, a não ser que por acordo contratual com o Google. O orkut.com é um serviço apenas para uso pessoal.

A conta não deverá ser criada por métodos automatizados nem deverá ser administrada por um sistema automatizado para executar ações como: criar novas contas; enviar recados, mensagens, depoimentos ou convites; ou criar comunidades. Nós poderemos remover as contas que estiverem envolvidas nesse tipo de atividade. Da mesma forma, poderemos suspender ou remover uma conta que afete a estabilidade geral e/ou a integridade do sistema.

Finalmente, acreditamos que os usuários são responsáveis por suas companhias. Não é permitido utilizar uma conta do orkut.com para convidar outra com o objetivo de violar o Estatuto da Comunidade. Se a equipe do orkut.com verificar a ocorrência desse tipo de associação, poderemos suspender ou cancelar ambas as contas.

Restrições da comunidade

Embora incentivemos nossos usuários a utilizarem as comunidades no orkut.com para livremente compartilharem idéias com outros membros, existem algumas restrições em relação a alguns conteúdos e comportamentos em comunidades. As comunidades estão sujeitas às restrições descritas abaixo. A violação de quaisquer das restrições pode resultar no cancelamento de uma comunidade:

Conteúdo da comunidade
Obviamente, a comunidade não deverá conter material, como pornografia infantil ou pedofilia, que viole as leis válidas no mundo real.

Além disso, as imagens que aparecem no orkut.com não deverão conter nudez, material gráfico de conteúdo sexual ou qualquer outro material que seja considerado explícito pela equipe do orkut.

A comunidade não deverá conter material ou ser utilizada para atividade de ódio ou ofensa a raça, etnia, nacionalidade, religião, sexo ou orientação sexual.

A comunidade não deverá conter ameaças diretas de violência contra qualquer pessoa viva, nem deverá promover atividade perigosa e ilegal.

Comportamento da comunidade
As comunidades não deverão ser utilizadas para fins comerciais, a não ser que por acordo contratual com o Google. O orkut.com é um serviço apenas para uso pessoal.

A comunidade que prejudique a estabilidade e/ou a integridade do sistema poderá ser suspensa ou cancelada até que o problema possa ser resolvido.

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Mais informações:
http://www.orkut.com/Terms.aspx

sexta-feira, março 30, 2007

Bill Gates receberá seu primeiro diploma universitário

Bill Gates, fundador da Microsoft, receberá um diploma honorário da Universidade de Harvard durante uma cerimônia em junho, onde fará uma palestra, de acordo com a Computer World. Este será o primeiro diploma universitário de Gates, que saiu da mesma faculdade para fundar a Microsoft.

O empresário, cuja empresa teve receita de US$ 44 bilhões em 2006, entrou em Harvard em 1973, onde conheceu Steve Ballmer, atual presidente da Microsoft. Lá ele desenvolveu uma versão da linguagem BASIC, para o primeiro microcomputador, o MITS Altair. No segundo ano, o jovem Gates saiu para dedicar-se integralmente à Microsoft. A cerimônia acontece no dia 7 de junho. A Universidade de Harvard entrega diplomas honorários em diversos assuntos, mas não anuncia antecipadamente qual.

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Não é só o Lula que não tem diploma universitário, muitos alegam que os "bugs" do Windows se deve a esse fato. A verdade é que o sistema operacional "quebra o galho" de muita gente e via bilizou o uso de computadores para qualquer pessoa.

quinta-feira, março 29, 2007

O rabino Henry Sobel, foi preso ao roubar gravatas


O rabino Henry Sobel, de 63 anos, líder da comunidade judaica de São Paulo, foi detido na última sexta-feira pela polícia de Palm Beach, Flórida.

Ele foi pego em flagrante ao levar gravatas da loja Louis Vuitton local sem pagar.

http://minhanoticia.ig.com.br/materias/423501-424000/423914/423914_1.html

Sobel primeiro negou pegar qualquer coisa na Louis Vuitton, depois se ofereceu para pagar pelas gravatas embora continuasse negando tê-las pego e então confessou roubar as gravatas e deu permissão para a polícia buscá-las em seu carro, onde foi encontrada uma sacola com quatro gravatas das marcas Louis Vuitton, Giorgio's, Gucci e Giorgio Armani

As gravatas tinham o valor de US$ 680. Ele foi liberado após o pagamento da fiança


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Precisamos impedir um desastre.

Imaginem um lugar onde se pode ler, GRATUITAMENTE, as obras de Machado de Assis, ou A Divina Comédia, ou ter acesso às melhores historinhas infantis de todos os tempos.

Um lugar que lhe mostrasse as grandes pinturas de Leonardo Da Vinci.

Onde você pudesse escutar músicas em MP3 de alta qualidade...

Pois esse lugar existe! O Ministério da Educação disponibiliza tudo isso, basta acessar o site:

www.dominiopublico.gov.br

Só de literatura portuguesa são 732 obras!

Estamos em vias de perder tudo isso, pois vão desativar o projeto por desuso, já que o número de acesso é muito pequeno.

Vamos tentar reverter esta tragédia, DIVULGANDO e incentivando amigos, parentes e conhecidos, a utilizarem essa fantástica ferramenta de disseminação da cultura e do gosto pela leitura.

Divulgue para o máximo de pessoas!!!!

Grande abraço a todos

Ferreira Gullar

Depois de um dia inteiro de trabalho
voltas para casa, cansado.
Já é noite em teu bairro e as mocinhas
de calças compridas desceram para a porta
após o jantar.
Os namorados vão ao cinema.
as empregadas surgem das entradas de serviço.
Caminhas na calçada escura.

Consumiste o dia numa sala fechada,
lidando com papéis e números.
Telefonaste, escreveste,
irritações e simpatias surgiram e desapareceram
no fluir dessas horas. E caminhas,
agora, vazio,
como se nada acontecera.

De fato, nada te acontece, exceto
talvez o estranho que te pisa o pé no elevador
e se desculpa
Desde quando
tua vida parou? Falas dos desastres,
dos crimes, dos adultérios,
mas são leitura de jornal. Fremes
ao pensar em certo filme que viste: a vida,
a vida é bela!

A vida bela
mas não a tua. Não a de Pedro,
de Antônio, de Jorge, de Júlio,
de Lúcia, de Mirian, de Luísa...

Às vezes pensas
com nostalgia
nos anos de guerra,
o horizonte de pólvora,
o cabrito. Mas a guerra
agora é outra. Caminhas.

Tua Casa está ali. A janela
acesa no terceiro andar. As crianças
ainda não dormiram.
Terá o mundo de ser para eles
este logro? Não será
teu dever muda-lo?

Apertas o botão da cigarra.
Amanhã ainda não será outro dia.

Um dia ACM morreu.

Um dia ACM morreu.
Houve uma reunião no Palácio de Ondina para decidir onde ele seria enterrado. Um correligionário, Paulo Souto sugeriu:
- Deve ser enterrado em Salvador. Afinal, é sua cidade natal. Então um bêbado, que não se sabe como entrou na reunião, disse com aquela entonação típica dos bebuns:
- Em Salvador pode... Só não pode em Jerusalém!!! Como estava de fogo, ninguém deu bola para o que ele disse.
Um segundo correligionário,César Borges disse:
- Acho que deve ser em Jequié, afinal o povo lá gosta muito dele.
O bêbado mais uma vez interveio:
- Em Jequié pode... Só não pode em Jerusalém!!!
Novamente, ninguém deu ouvidos a ele.
Um terceiro correligionário, Antônio Imbassahy finalmente sugeriu:
-Nem em Salvador. Nem em Jequié. Deve ser enterrado em Brasília, pois era Senador da República, e como tal deve ser enterrado na Capital Federal. E o bêbado novamente:
- Em Brasilia pode... Só não pode em Jerusalém!!!
Aí, perderam a paciência com o cara:
- Por que este medo que ACM seja enterrado em Jerusalém?
E o bêbado respondeu:
- Porque uma vez enterraram um cara lá, e ele RESSUCITOU !

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Recebi por e-mail, autor desconhecido

DESESPERO DO PFL


por Rita Oliveira

Jornal do Dia


O Partido da Frente Liberal (PFL) tenta, a todo custo, continuar sobrevivendo politicamente. Vindo de uma derrota nas urnas em outubro de 2006, onde elegeu apenas um governador – o do Distrito Federal, Roberto Arruda – e um número bem menor de deputados federais, o PFL começou a agir para reverter uma maior derrocada.
Primeiro, decidiu mudar o nome do partido para Democratas (DEM). Os pefelistas querem sepultar o PFL, que foi um partido que surgiu em 1985 de uma dissidência do PDS, que já tinha sido Arena. Tanto a Arena quanto o PDS deram sustentação à ditadura militar, que torturou e matou muitos dos que se rebelaram contra o sistema.
Desde ontem que o PFL se chama Democratas. Com certeza, um nome que não condiz com os caciques da sigla. O que tem de democrata os velhos coronéis da política brasileira como o senador Antônio Carlos Magalhães (BA), o ex-senador Jorge Bornhause (SC), José Agripino (RN) e o ex-governador João Alves? Quando eles estão no Poder Executivo massacram adversários políticos, perseguem politicamente aqueles que não rezam na sua cartilha, fazem a política assistencialista para haver uma dependência do eleitor para com eles e usam e abusam da máquina administrativa.
O resultado dessa prática arbitrária e ultrapassada foi a rejeição de todos esses coronéis da política nas urnas, nas eleições de 2006. O PFL não reelegeu vários governadores, a exemplo de João Alves em Sergipe, de Mendonça Filho em Pernambuco e Paulo Souto na Bahia.
Agora, o PFL, tendo oito deputados federais eleitos que emigraram para outros partidos da base governista, tenta impedir o esvaziamento do partido querendo que todos que deixaram a sigla percam o mandato, mediante consulta ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que, por seis a um, sustentou que os partidos e coligações têm direito ao mandato obtido, se o candidato eleito se desfiliar para ingressar em outra legenda.
Com essa decisão do TSE, a cúpula partidária da ex-Arena, ex-PDS, ex-PFL e hoje Democratas pretende pedir ao presidente da Câmara dos Deputados, Arlindo Chinaglia (PT/SP), a cassação do mandato dos deputados federais eleitos pelo PFL que deixaram o partido.
Com certeza, essa decisão, que deixou ontem o Congresso Nacional em polvorosa, vai acabar no Supremo Tribunal Federal (STF). Os prejudicados vão argumentar o voto do ministro Marcelo Ribeiro, do TSE, que foi o único a divergir na resposta à consulta do PFL. Ele disse: “Não pode haver perda de mandato se o candidato eleito troca de partido, porque essa penalidade não está prevista nem na Constituição Federal nem em normas infraconstitucionais”.
Agora é acompanhar, de camarote, essa briga do PFL, digo Democratas, com seus deputados federais e esperar por novas medidas que o partido venha a adotar para não enfraquecer ainda mais politicamente.

quarta-feira, março 28, 2007

Cronologia da história da Varig

Poucos meses antes de completar 80 anos, a Varig passa às mãos da Gol, empresa de "low cost, low fare", criada em 2001, e que tem a segunda maior participação do mercado de aviação brasileira. Veja a cronologia:

7 de maio de 1927: Nasce a Viação Aérea Riograndense, operando a linha Porto Alegre-Pelotas-Rio Grande com uma avião Atlântico.

1941: Presidente da companhia desde sua fundação, Otto Ernst Meyer entrega o controle ao primeiro funcionário, Ruben Berta, que a presidiu até morrer, em 1966.

1942: Já com a denominação Varig, a empresa estabelece a primeira rota internacional, ligando Porto Alegre a Montevidéu.

1945: Criação da Fundação dos Funcionários da Varig, que em 1966 passou a chamar-se Fundação Ruben Berta.

1965: Com a falência da Panair, então a brasileira com maior malha internacional, a Varig assume as linhas da ex-concorrente para a Europa.

1986: O plano Cruzado congela os preços das passagens, mas não os custos das companhias aéreas, que continuaram subindo.

1990: O ex-presidente Fernando Collor de Mello abre o mercado da aviação nas rotas internacionais. A partir deste momento, passaram a concorrer com a Varig neste trajetos, a Vasp e a Transbrasil. O Governo permitiu, ainda, a entrada de novas companhias estrangeiras para disputar este mercado, que obtiveram vantagens para operar com preços e custos mais baixos, a partir da isenção de alguns tributos (PIS/Confins). A Varig começa a apresentar prejuízo em seu balanço financeiro.

1991: A Varig buscou ampliar a sua frota, encomendando novas aeronaves para a Boeing. Começa a Guerra do Golfo, causando alta do preço do petróleo e recessão no setor de aviação. Ao fim de quatro anos, a indústria acumularia prejuízos de cerca de US$ 20,4 bilhões.

1992: Os prejuízos da Varig são agravados com a recessão causada pela Guerra do Golfo. Como solução, a empresa vende aeronaves para bancos e empresas de leasing e passa a pagar aluguel para utilizar os aviões.

1993: Varig inicia processo de reestruturação.

1994: A empresa termina a reformulação, tendo renegociado contratos e dispensado mais de 3 mil funcionários. A companhia pleiteou preços mais baixos nos contratos de leasing com empresas arrendatárias e suspendeu pagamentos por 60 dias. Além disso, fechou 30 escritórios no exterior.

1999: Crise cambial no governo Fernando Henrique Cardoso impacta negativamente os resultados da empresa. A TAM, além de se transformar na principal concorrente da Varig no mercado doméstico ao longo da década de 90, inicia suas operações para o exterior.

2000: Criação da Varig Log, que já nasce como a terceira maior empresa do grupo.

2001: A Gol entra no mercado de aviação doméstico, acirrando a concorrência. Com os atentados de 11 de Setembro, que geraram para a indústria da aviação prejuízos de US$ 11,9 bilhões, as dívidas da Varig aumentaram.

2002: Fundação Ruben Berta rejeita acordo com credores. O BNDES deixa de costurar uma saída para a crise da companhia.

2003: Varig e TAM assinam um memorando de intenções para se unirem e começam a compartilhar vôos. A cogitada fusão, no entanto, não acontece. Varig perde a liderança do mercado doméstico para a TAM.

2004: Varig e TAM cobram a mesma tarifa em diversos trechos e chegam a propor a criação de uma empresa gestora dos vôos compartilhados, idéia que também não foi levada a cabo. A Seae (Secretaria de Acompanhamento Econômico) recomenda ao Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) a suspensão do 'code-share' por causar danos ao consumidor.

2005: Com o fim do compartilhamento de vôos com a TAM, Varig cancela rotas. Gol ultrapassa a Varig na participação no mercado doméstico em abril. Varig inicia negociação com a TAP. Em 17 de junho, aérea entra com pedido à Justiça para que seja iniciado o processo de recuperação judicial, mecanismo que substituiu a concordata, de acordo com o que prevê a nova lei. Em novembro, a TAP e investidores brasileiros formalizam compra das subsidiárias Varig Log e VEM, o que garante o pagamento a credores internacionais. A Justiça de Nova York prorroga liminar que impede a tomada de aviões da Varig por empresas de leasing dos EUA. Em dezembro, a Fundação Rubem Berta (FRB) fecha acordo para transferir para Docas Investimentos 67% das ações ordinárias da FRBPar, proprietária da Varig. A Justiça do Rio suspende a operação por entender que a troca de controle da FRBPar tem que passar pela aprovação dos credores. A FRB pede à Justiça do Rio para a Varig sair da recuperação judicial, o que é negado. A Justiça afasta a FRB da gestão da Varig. Credores aprovam, em assembléia, o plano de reestruturação da companhia e rejeitam a oferta da Docas Investimentos.

2006

Janeiro - Chega-se à conclusão da venda da Varig Log e da VEM. Grupo TAP e Volo Brasil (constituída pelo fundo Mattin Patterson e investidores brasileiros) assumem a VEM e a Varig Log, respectivamente. A Justiça de Nova York prorroga liminar favorável à Varig, que impediu a tomada de aviões por empresas de leasing dos EUA.

Fevereiro - Credores aprovam texto final do plano de recuperação judicial da Varig, que prevê a criação de Fundos de Investimentos e Participação (FIPs), com o objetivo de captar novos investidores e permitir a conversão de dívidas em ações.

Abril - Os credores aprovam a criação do Fundo de Investimento e Participação Controlador (FIP Controle) e a indicação do Banco Brascan como gestor do fundo. Aprovam ainda a escolha da Consultoria Alvarez & Marsal para conduzir o plano de reestruturação da companhia. Varig pede mais prazo aos credores para pagar as dívidas, por meio do Plano de Emergência elaborado pela Consultoria Alvarez & Marsal, com a finalidade de sustentar o fluxo de caixa da empresa no curto prazo, até julho/agosto, quando os FIPs estariam, de fato, funcionando. A Varig Log oferece US$ 350 milhões pela empresa. Os credores rejeitam a proposta. A Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) não aprova acordo operacional da Varig com a OceanAir, que previa fretamento de aviões por 90 dias em cidades do interior no Sul do país. A Secretaria de Previdência Complementar (SPC) determina a intervenção e liquidação do Aerus, fundo de previdência dos funcionários da Varig. A diretoria da Varig recomenda ao Conselho de Administração que aceite nova proposta da Varig Log, no valor de US$ 400 milhões. O consultor Jaime Toscano oferece US$ 1,9 bilhão pela três empresas em recuperação judicial --Varig, Rio Sul e Nordeste--, mas não revela quem são os investidores interessados na aquisição. A Justiça do Rio concede uma liminar a uma empresa de leasing determinando que a Varig devolva uma turbina. A Corte de Falências de Nova York estende até o fim de maio a liminar que impede o arresto (apreensão) dos aviões da Varig por falta de pagamento.

Maio - A assembléia de credores da Varig para aprovar propostas para a companhia, que deveria ocorrer no dia 2, é adiada para para o dia 8, por falta de quórum. Varig desvia avião para Porto Alegre e evita arresto de turbina. Justiça derruba liminar que obrigava Varig a devolver turbina a norte americana G.A. Telesis Turbine. A VarigLog, ex-subsidiária de transporte de cargas da Varig, retira sua proposta de US$ 400 milhões para compra da empresa. No dia 8, assembléia de credores da Varig é adiada novamente, para o dia seguinte, por excesso de quórum. Consultoria Alvarez & Marsal e TGV (Trabalhadores do Grupo Varig) passam o dia e a noite reunidos e unem proposta. Em 9 de maio credores aprovam em assembléia a proposta negociada entre a Alvarez & Marsal e o TGV, que prevê dois modelos para o leilão de venda da companhia --separada e integralmente-- que deverá ocorrem em 60 dias. Dias depois o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) anuncia que poderá emprestar até US$ 166,6 milhões para o investidor interessado em capitalizar a Varig. Banco do Brasil também anuncia que pode financiar o investidor interessado em capitalizar a Varig. Justiça diz que investidor que comprar a Varig não terá que assumir as dívidas fiscais da companhia aérea. Três empresas protocolaram pedidos para a liberação de um empréstimo-ponte do BNDES para ajudar a Varig. O banco rejeita as propostas e anuncia que poderá financiar a empresa que vencer o leilão de venda da Varig. A empresa de leasing Bristol retira o Boeing 777, da Varig, em Nova York, que estava em manutenção no pátio da United Airlines, no aeroporto John F. Kennedy. Em 29 de maio a Justiça anuncia a antecipação do leilão da companhia aérea para 5 de junho. Varig publica edital de venda no dia 30 e no dia seguinte abre o 'data-room', sala virtual de informações confidenciais sobre a empresa. O juiz Robert Drain, da Corte de Falências de Nova York, adia para 13 de junho a audiência para a decisão sobre o arresto (apreensão) dos bens da companhia nos Estados Unidos.

Junho - O TGV arremata a companhia em leilão, mas ele é cancelado porque os investidores não apresentam os recursos.

20 de julho de 2006 - A empresa é arrematada em leilão pela VRG Linhas Aéreas por US$ 24 milhões. A empresa pertence à VarigLog para participar do leilão pela VarigLog, que tem participação no fundo Matlin Patterson.

Dezembro de 2006 - A Nova Varig recebe a concessão para operar linhas aéreas. A companhia vive um imbroglio com a Anac (Agência Nacional de Aviação) acerca da redistribuição de rotas da companhia. A empresa sustenta que elas foram congeladas pela Justiça e tenta manter os slots em Congonhas.

28 de março de 2007 - Gol compra Varig.

http://portal.varig.com.br/br/varig/index_html

terça-feira, março 27, 2007

O fantasma do militarismo atiça o Japão


Enquanto a sociedade debate as homenagens prestadas a criminosos de guerra, políticos nipônicos brincam com fogo. Eles querem reabilitar o passado imperial do país e liquidar os artigos da Constituição que proíbem a guerra

Tetsuya Takahashi

Segundo as agendas de Tomohiko Tomita, ex-administrador do palácio imperial, publicadas em 20 de julho de 2006 [1], o imperador japonês Hirohito (ou Showa) interrompeu suas visitas ao santuário Yasukuni. Isso se deu desde que os dirigentes do templo decidiram incluir na celebração os quatorze criminosos de guerra – ditos de classe A. Esses foram condenados à morte pelo Tribunal Militar Internacional do Extremo Oriente, em documento conhecido sob o nome de "Processo de Tóquio", de 1947. Sete pessoas, dentre as quais o primeiro ministro da época (e também antigo general) Hideki Tojo, foram executados. Outros sete morreram na prisão.

Dedicado ao xintoísmo, o santuário Yasukuni foi contruído em 1869, sob a "prescrição sagrada" do imperador Meiji. Seu fim era glorificar as façanhas daqueles que morreram para derrubar o governo durante as guerras civis do fim do xogunato e do começo da Restauração [2]. Tais mortes contribuíram para a construção do novo Estado imperial, ou seja, o poder de Meiji. Em seguida, este santuário, o único ligado ao exército, celebraria todos os militares ou auxiliares militares do ex-exército japonês mortos em guerras no estrangeiro, somando cerca de 2,46 milhões de "almas heróicas". O período estende-se desde a primeira expedição militar do Japão moderno ao estrangeiro – a expedição de Taiwan, em 1874 – passando pela guerra sino-japonesa (1894 a 1895), a guerra russo-japonesa (1904 a 1905), a Primeira Guerra Mundial (1914 a 1918), o Incidente da Manchúria (1931), a Guerra Total entre a China e o Japão (1937 a 1945), até a Guerra do Pacífico (1941 a 1945) e a derrota.

Na época do "Grande Japão" colonial, (ler, nesta edição, "A construção do império nipônico" o imperador era ao mesmo tempo o detentor da soberania, o chefe religioso e o comandante do exército. Os japoneses e os habitantes das colônias eram todos considerados servos. A "moral nacional" consistia, "em tempos de crise nacional, dedicar-se ao imperador e ao Estado em detrimento de sua própria vida". Os militares mortos em combate tornavam-se indivíduos exemplares para a nação durante suas "guerras santas". E o santuário Yasukuni tinha a missão de, em qualquer circustância, elevar o moral das tropas e realizar uma mobilização espiritual do conjunto da nação para a guerra.

Após a derrota, ele foi considerado "símbolo do militarismo japonês", "santuário da guerra" ou mesmo "santuário das invasões", o que levou à sua neutralização. Em dezembro de 1945, depois do decreto contra o xintoísmo promulgado pelo quartel-general das forças aliadas, ele foi separado do Estado. Gerido por uma associação religiosa, depende do poder privado como as igrejas católicas ou os templos budistas, seguindo o princípio da separação entre política e religião, instituído na Constituição promulgada em 1946. Esta situação ainda perdura.

Atitude ambígua diante dos crimes de guerra

Desde a sua nomeação, em 2001, até a sua saída, em 2006, o primeiro-ministro Junichiro Koizumi visitou o templo todos os anos, sempre em 15 de agosto – dia de derrota para Tóquio, da vitória da China na guerra contra o Japão e da liberação, pela Coréia, da dominação colonial. Yasukuni tornou-se o problema diplomático mais importante entre Tóquio, de um lado, e Pequim e Seul, de outro. Rejeitando qualquer crítica, Koizumi construiu para si a imagem de um "dirigente que defende sempre a posição do Japão, sem jamais se curvar diante das críticas estrangeiras".

Muitos políticos e jornalistas perguntam-se se não seria possível retirar os criminosos de guerra "classe A" do santuário. Eles têm usado as agendas do ex-veradministrador Tomita para consolidar sua posição, explicando que "mesmo que o imperador Hirohito tenha se recusado a visitar o templo, por causa do culto a esses criminosos de guerra, o primeiro-ministro deveria também interrompê-las". No entanto, as agendas de Tomita ocultam vários pontos da história.

É evidente que os cultos no santuário de Yasukuni e as visitas oficiais representam atos que negam a responsabilidade japonesa sobre a guerra. Claro que, dentre os primeiros-ministros que o visitaram depois da guerra, nenhum negou abertamente essa responsabilidade. Em nome do governo japonês, o próprio Koizumi reafirmou a validade da declaração de 1995 do primeiro ministro Murayama Tomiichi, onde esse teria expressado seu "sentimento de sincero arrependimento e profundas desculpas pelas penas e enormes danos que [o Japão] infligiu a seus vizinhos num passado ainda recente ao longo da dominação colonial e das invasões, seguindo uma política errônea".

Isto não impede que os dirigentes do santuário Yasukuni expliquem que se tratou de uma "guerra por defesa e sobrevivência" do Japão, a fim de salvar a Ásia da dominação colonial ocidental. Por conseqüência, o conjunto dos "criminosos de guerra", sejam eles de classe A, B ou C, seriam "falsamente acusados". Eles teriam recebido esse qualificativo injusto depois de um julgamento unilateral pelos países vencedores.

Uma polêmica que esconde o principal

O debate seria consideravelmente reduzido caso se inferisse que é apenas a presença dos criminosos de guerra de classe A na celebração comum [3] do santuário a causa do problema. Bastaria então retirá-los para que todos os problemas desaparecessem.

Na verdade, o conceito de criminosos de guerra de classe A permitiu julgar os dirigentes japoneses desde o Incidente da Manchúria, em 1931 (e até mesmo antes, em sua preparação, em 1928) até a guerra do Pacífico. Isso significa que o período julgado vai de janeiro de 1928 a agosto de 1945. Em outras palavras, a história anterior à agressão japonesa contra a Ásia, para constituir seu Império com várias colônias, dentre as quais a Coréia e Taiwan, não foi questionada.

É preciso dizer que os países que julgaram o Japão no imediato pós-guerra sofriam a dominação colonial dos Estados Unidos, Reino Unido, Holanda e França. Esses não teriam nem vontade, nem capacidade, de julgar a responsabilidade japonesa sobre a questão da dominação colonial (leia, nessa edição, "Japão: espelho do Ocidente".

Todos os mortos em combate do exército japonês durante essas guerras coloniais é celebrado no santuário Yasukuni desde a Expedição de Taiwan de 1874. Nesta ilha, a dominação colonial apoiou-se, no princípio, sobre a repressão militar dos taiwaneses de origem chinesa, que haviam desencadeado levantes armados contra os ocupantes. As vítimas seguintes foram as etnias aborígenes da ilha. A Coréia sofreu ataques militares desde 1876, e a sua rebelião foi igualmente combatida. Os militares japoneses, assim como todos os que morreram em combate durante aquele período, tornaram-se divindades no santuário de Yasukuni. Por meio de sua glorificação, ao lado dos criminosos de guerra de classe A, continua-se a renegar a dominação colonial nipônica.

A criação da potência justifica guerras e mortes?

Isto não diz respeito apenas aos revisionistas de extrema direita mas também de "intelectuais progressistas", que, de qualquer maneira, reconhecem a responsabilidade dos criminosos de guerra de classe A. Na realidade, segundo eles, a era Meiji permitiu ao Japão igualar-se às potências ocidentais e constituiu uma vitória considerável. Apenas depois, a partir dos anos 1920, o Japão teria se desviado. Ou ainda: até a época do conflito sino-japonês e da guerra russo-japonesa. Ou seja, até o começo do século XX, o exército japonês era são; ele teria degenerado apenas a partir da agressão contra a China.

Ao apresentar as agendas de Tomita, a mídia colocou a tônica no fato de que "o imperador Showa deixou de visitar o santuário Yasukuni por lhe ser desagradável saber que os criminosos de guerra de classe A eram celebrados ali". De repente, apenas esses parecem culpados, e a responsabilidade do imperador se esvai. Assim como durante o Processo de Tóquio, ao longo da qual o imperador Hiroito não foi interrogado, mesmo sendo o dirigente supremo do Japão e comandante do exército. Ele pôde continuar no cargo depois da guerra, sob o título de "símbolo do Japão e da unidade na nação japonesa" (artigo 1o. da Constituição). Foi usado pelos Estados Unidos por medo de que o Japão se tornasse comunista. A responsabilidade do imperador, antes dissimulada e negada, foi mais uma vez ocultada do episódio das visitas ao santuário.

As distorções não param por aí. O santuário Yasukuni muda a própria história dos combatentes. Ele transforma os mortos ensangüentados e miseráveis dos campos de batalhas em mortos sublimes e heróicos. Essa falsificação não leva em conta o caso dos militares originários de colônias, de onde vinham mais de vinte mil coreanos (e um número quase igual de taiwaneses), mortos em combate –- no total, cerca de cinqüenta mil mortos. Na verdade, no contexto de sua política de "imperialização", ou seja, de assimilação, o Japão exigia dos coreanos e dos taiwaneses que "servissem e morressem pelo imperador e pelo Estado". Muitos deles foram mobilizados de maneira autoritária. Mesmo entre os homens que serviram como voluntários, a motivação fundamental era salvar-se da segregação étnica — o que não significa uma interiorização da fé xintoísta.

Os colonizados relembram os crimes de guerra

Em 1978, pela primeira vez, os parentes de um morto de Taiwan pediram que seu nome fosse retirado das listas da celebração comum. Em seguida, famílias coreanas fizeram o mesmo, o que acabou acarretando em processos. A celebração do morto, explicam as famílias, "no seio deste símbolo do militarismo do povo agressor, ao lado dos agressores que nos invadiram e dominaram ao longo da colonização, constitui uma ignomínia completamente intolerável". Até agora, os dirigentes do santuário recusaram-se a responder positivamente a esta argumentação: "Se eles eram japoneses na hora de sua morte, é impossível deixarem de ser depois de morrerem" [4].

Além disso, é preciso lembrar o caso dos mortos civis da batalha de Okinawa, na primavera de 1945. Reino autônomo dos Ryukyu, situado entre o Japão e a China, Okinawa foi destruída pelo governo japonês em 1879, marcando o primeiro período da colonização japonesa moderna. Na fase final da guerra do Pacífico, o exército japonês convoca civis não-combatentes, em nome de uma pretensa "unidade entre o povo e o exército". A trágica batalha de Okinawa fez 100 mil mortos entre os civis. Foram mortos como espiões, ou vítimas de "suicídios coletivos" provocados pelos militares. Uma grande parte deles são celebrados no santuário Yasukuni [5]. Assim, de vítimas das guerras do exército japonês eles passaram a... colaboradores deste mesmo exército. Por fim, dos 2,46 de mortos mortos celebrados (2 milhões só da Guerra do Pacífico), quase 60% deles não foram mortos em combates. Morreram de fome. Foi o caso, por exemplo, da maioria dos soldados enviados principalmente para a Nova Guiné, falecidos depois de terem esgotado seus estoques de mantimentos, perdidos no meio da floresta equatorial, condenados a apodrecer por ali mesmo.

As agendas de Tomita foram utilizadas para interrromper as visitas oficiais ao santuário Yasukuni. No entanto, a médio e longo prazo, há o risco de elas terem um efeito inverso. Alguns políticos influentes, a começar pelo ex-ministro das Relações Exteriores, Taro Aso, pediram a nacionalização do santuário, a fim de retomar as visitas imperiais. Esta proposta já foi apresentada pelo Partido Liberal Democrata [PLD, no poder] com um "projeto de lei pelo patrocínio estatal do santuário Yasukuni" (apresentado ao Legislativo sucessivamente em 1968, 1970 e 1973). A oposiçao derrotou-o na época, invocando principalmente "o risco de um retorno ao militarismo".

Santuário nacionalizado: símbolo da nova ambição militar

Mais de trinta anos mais tarde, os políticos influentes do PLD sustentam que, "a fim de retirar os criminosos de guerra de classe A por decisão do Estado, depois de obter o consentimento da China e da Coréia do Sul, e enfim, de retomar as visitas do primeiro-ministro e sobretudo do imperador, é a única via possível consiste em nacionalizar o santuário Yasukuni".

Isto está inscrito no projeto da nova Constituição, que revisando o artigo 9 do texto atual [que proíbe a guerra] e afirma claramente a existência de um "exército de defesa". Em outras palavras, seria suspensa a proibição de uso da força armada, "a fim de manter a paz no mundo". O atual primeiro-ministro Shinzo Abe expressou claramente seu desejo de se dedocar a essa revisão constitucional durante seu mandato. Após o envio de tropas terrestres de autodefesa ao Iraque, houve um debate interno dentro desta organização para saber se seria possível ou não celebrar eventuais mortos no santuário Yasukuni.

Tudo acontece como se o governo japonês do começo do século 21 tentasse novamente constituir um "exército japonês" e de construir um santuário Yasukuni de caráter nacional, que o sustente.

Tradução: Patrícia Andrade
pat.patricia@voila.fr


Copiado do Site do LE MONDE

Juros bancários são os menores em 7 anos

Juros bancários são os menores em 7 anos

A taxa média de juros bancários teve redução em fevereiro, para 39,69% ao ano, o menor nível da série histórica, iniciada em junho de 2000.

Em janeiro, o índice marcou 39,94%. O menor valor até então havia sido o de dezembro do ano passado, com 39,82%. O mais alto ocorreu em março de 2003, com 57,97%.

O percentual de fevereiro corresponde à média das taxas cobradas em operações prefixadas, pós-fixadas e flutuantes de pessoas físicas ou jurídicas.

No acumulado dos 12 meses encerrados em fevereiro, viu-se baixa de 6,5 pontos percentuais nessa relação.

De acordo com o Banco Central, a queda de 0,2 ponto percentual na taxa média foi decorrente de retrações no custo do dinheiro tanto para pessoas físicas como jurídicas.

http://www.uol.com.br/


José Dirceu tem direito a anistia


José Dirceu tem direito a anistia

Começa a ser esboçado no cenário político brasileiro o processo que pode levar à anistia do ex-deputado federal José Dirceu, cujos direitos políticos foram cassados pela Câmara dos Deputados no calor das investigações sobre o escândalo do “Mensalão”.

Independentemente do que venha a ocorrer, o fato é que José Dirceu tem direito a retornar à atividade política. Não apenas pelo exercício de um direito seu, mas sim pelo exercício de um direito coletivo, de interesse geral, fundado em valores maiores, republicanos, que deveriam nortear os procedimentos estatais no país, como o do devido processo legal, com todas as garantias inerentes a ele, e o da presunção de inocência, entre tantos outros.

A cassação dos direitos políticos de José Dirceu se fundamenta num fator bastante diverso: na necessidade de se alimentar o furor da mídia, que exige, de tempos em tempos, o sacrifício de alguém ou algo em nome de um valor maior, numa suposta catarse social.

Notícias são apuradas às pressas, surgem “juízes” em todos os cantos e logo o veredicto é dado, sem maiores cuidados ou preocupações. Tudo isso antes mesmo que o Poder Judiciário se manifeste ou, pior, seja instado a se manifestar.
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O novo advogado-geral da União, ministro José Antonio Dias Toffoli, 39, defende o foro privilegiado para autoridades públicas e diz que o ex-deputado José Dirceu (PT), cassado 2005, tem o direito de pedir a sua anistia. Na Casa Civil, Dirceu foi chefe de Toffoli. Para ele, a decisão da Câmara será política, não técnica.

Ele disse que são "antagônicos" os motivos que levaram às cassações de Dirceu e de Roberto Jefferson, autor das acusações sobre o mensalão. O primeiro teria perdido o mandato por ser chefe do mensalão, e o segundo, por não ter comprovado a existência do esquema. Sobre o foro privilegiado, ele disse que o defende como advogado, desde 2002, e que não fala em nome do PT.
Natural de Marília, Toffoli é formado em direito pela USP. Nos últimos 13 anos, trabalhou como assessor jurídico ou advogado do PT. Foi o defensor do presidente Lula nas três últimas campanhas eleitorais. Leiam a entrevista publicada hoje pelo Jornal Folha de São Paulo :


FOLHA - O sr. atuou principalmente na advocacia privada antes de assumir a AGU. Como separar a atividade privada da pública?
JOSÉ ANTONIO TOFFOLI
- Não é a primeira vez que um advogado da iniciativa privada ocupa esse cargo. Não há nenhuma excepcionalidade nisso.Eu saí do escritório [de advocacia], me desliguei da sociedade. Agora sou um servidor público.

FOLHA - O seu estilo de trabalho será diferente? O sr. pretende participar mais das discussões políticas de projetos polêmicos?
TOFFOLI
- O ministro Álvaro Augusto Ribeiro Costa [seu antecessor] deixou a casa bastante em ordem. Meu estilo é diferente. Sem descuidar das questões do advogado-geral, vou procurar mostrar mais o que é a advocacia pública e ter um trabalho de acompanhamento das questões gerais do governo.

FOLHA - O sr. trabalhou na Casa Civil. É amigo de José Dirceu?
TOFFOLI
- Sou, mas não posso dizer que tenho com ele a mesma relação que tenho com o [Arlindo] Chinaglia [de quem foi assessor]. Com Dirceu, trabalhei diretamente pela primeira vez na Casa Civil. O contato profissional anterior tinha sido como advogado do PT.

FOLHA - O sr. estava na Casa Civil quando surgiu o escândalo do mensalão. Qual é a avaliação que você faz da denúncia criminal do procurador-geral da República?
TOFFOLI
- Não analisei a denúncia, não posso me manifestar sobre algo que não conheço.

FOLHA - A denúncia afirma é que o mensalão era negociado dentro da Casa Civil e que Dirceu era chefe de uma organização criminosa.
TOFFOLI
- Enquanto estive na Casa Civil nunca ouvi falar em mensalão. Não posso falar sobre o que desconheço, o que não vi, o que não sei e que nem mesmo sei se existe. O curioso é que o Roberto Jefferson foi cassado por não ter comprovado o mensalão, e Dirceu, por ser chefe do mensalão. São dois relatórios, submetidos ao mesmo plenário, com situações absolutamente antagônicas.

FOLHA - Nesse sentido, seria correta a anistia do José Dirceu?
TOFFOLI
- Requerer a anistia é um direito político de qualquer pessoa condenada. A anistia é um instituto previsto na Constituição. O Congresso é que vai decidir se o José Dirceu ou qualquer pessoa que tenha sido condenada, em qualquer situação, pode ou não ser anistiada.

FOLHA - O sr. acha que a Câmara deveria conceder a anistia?
TOFFOLI
- Essa não é uma questão técnica, é política, assim como a cassação de parlamentar.

FOLHA - Há uma grande polêmica em torno do foro privilegiado. Qual é a sua opinião sobre o tema?
TOFFOLI
- Primeiro, quando se fala em foro privilegiado, se usa uma terminologia que não é adequada. O correto é prerrogativa de foro em razão da função. Segundo, confunde-se foro privilegiado com impunidade, com impossibilidade de investigação, que é outra inverdade.

FOLHA - O STF nunca condenou nenhum deputado, senador ou ministro. O foro privilegiado parece não facilitar a punição. Em alguns casos, não há absolvição, mas a prescrição por demora no julgamento.
TOFFOLI
- A existência do foro não impede a investigação, não impede que haja uma ação penal contra a autoridade. Ela até dificulta a defesa, porque não permite que o advogado faça o que no linguajar popular é conhecido como chicana. Quando o julgamento é em uma instância definitiva, a possibilidade de prescrição é muito menor. Além disso, a absolvição não quer dizer impunidade.

FOLHA - O sr. concorda com a não-aplicação da Lei de Improbidade aos agentes políticos?
TOFFOLI
- Em novembro de 2002, acompanhei atentamente o voto do ministro Nelson Jobim nesse caso, da ação de improbidade contra o ex-ministro Ronaldo Sardenberg. Eu concordo com a posição do ministro Jobim, desde aquele momento. Não é porque eu agora estou na AGU, que faz a defesa do Sardenberg.
O voto dele foi o seguinte: a Lei de Improbidade tem uma sanção que é a perda de cargo. Como o STF já decidiu reiteradamente que impeachment, destituição de mandato por crime de responsabilidade, é de natureza penal, então esse tipo de ação só pode ser proposta no foro da função aquela autoridade. Não quer dizer que não possa ser proposta e que o Ministério Público esteja sendo atado.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/brasil/ult96u90612.shtml

Professores injustiçados

Acaba de sair um levantamento realizado por pesquisadores da USP e da FGV revelando que, ao contrário do que se imagina, um professor de escola pública tem um rendimento maior do que o da rede privada. Ocorre que, na média, os alunos de escolas particulares se saem bem melhor. Tal informação corre o risco de gerar injustiças contra os professores da rede pública.

Certamente, as escolas particulares são mais exigentes com seus professores, proibindo falta e exigindo melhor desempenho; afinal, elas perderiam mensalidades. Seria ótimo que esse nível de cobrança atingisse toda a rede pública. O problema é mais profundo.

Por serem, em geral, mais pobres, os alunos da rede pública têm menor bagagem cultural, os pais envolvem-se menos na aprendizagem dos filhos, as condições físicas da escola apresentam deficiências crônicas, a saúde dos estudantes é mais comprometida. A jornada escolar costuma ser maior nas instituições privadas, onde uma parcela dos estudantes desfruta de atividades extracurriculares, além de aulas particulares. Natural que, nessas condições, haja mesmo diferença nas notas. Lembre-se que, para padrões internacionais, as escolas privadas são ruins.

Mas o que resulta disso é a seguinte conclusão: apenas subir o salário do professor, principal demanda dos sindicatos, não adianta para melhorar a educação pública.

Gilberto Dimenstein, 48, é membro do Conselho Editorial da Folha e criador da ONG Cidade Escola Aprendiz. Coordena o site de jornalismo comunitário da Folha. Escreve para a Folha Online às terças-feiras.

www.dimenstein.com.br

E-mail: palavradoleitor@uol.com.br


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Meu comentário:


Achei muito interessante esse texto do Gilberto Dimestein, pois sempre soube que, para padrões internacionais, as escolas privadas são ruins. Também sempre notei o descaso da imprensa em relação a educação em nosso País. Acho que a imprensa deveria se ater aos problemas de educação com o mesmo cuidado com que cobrem futebol.
Outra coisa que notei também, foi que só se começou a falar em educação no Brasil, foi quando o Presidente Lula chamou atenção para o descaso . Lula é o primeiro presidente da Republica que falou sobre a educação em nosso País.

quinta-feira, março 22, 2007

Comunidade ofensiva tira Orkut do ar por 8 dias no interior de PE

Uma comunidade no Orkut que insinuava que adolescentes de Canhotinho (204 km de Recife) eram prostitutas fez com que o site de relacionamentos ficasse oito dias bloqueado na cidade. Ele já voltou ao ar, mas a página foi excluída.

Na comunidade "Putas de Canhotinho", uma enquete foi criada para eleger, entre as adolescentes do município, a "prostituta do mês". Fotos de pelo menos dez garotas foram divulgadas no site.

A mãe de uma menina de 14 anos mencionada no fórum denunciou o crime ao Ministério Público, que pediu o bloqueio do Orkut.

A restrição foi mantida até quarta-feira. Quando voltou a funcionar, o site já não continha mais a comunidade.

Canhotinho tem cerca de 25 mil habitantes. O único provedor de banda larga da cidade bloqueou o acesso ao site voluntariamente, após uma recomendação do promotor de Justiça Alexandre Bezerra. A empresa atende cerca de 70 usuários e tem três lan houses.

O dono do provedor que bloqueou o acesso, Jamson Bento, diz que atendeu a uma recomendação por ter ficado sensibilizado com as ofensas sofridas pelas adolescentes.

A comunidade foi apagada pelos próprios criadores após a medida. Antes disso, a Justiça determinou que o Google, que controla o Orkut, tirasse do ar a comunidade.

O promotor Alexandre Bezerra solicitou a retirada integral do site do ar ao provedor porque não havia condições técnicas de banir apenas a comunidade em questão.

A Polícia Federal e a Polícia Civil do Estado foram acionadas para investigar o criador da página com as ofensas. A Justiça também ordenou que as lan houses da cidade passem a cadastrar os usuários para facilitar a localização de criminosos.

Fofocas

Uma situação parecida ocorreu na cidade mineira de Jacutinga (494 km de Belo Horizonte), que tem 20 mil habitantes. A Justiça determinou na segunda-feira que o Google retirasse do ar a comunidade "Fofocas de Jacutinga", onde 122 participantes discutem a vida pessoal de moradores.

Foi concedida uma liminar na segunda-feira a um advogado e a um jornalista que se sentiram prejudicados pelos comentários no site. A Justiça deu ao Google 48 horas de prazo, após a notificação, para apagar a comunidade. Se não cumprir a determinação, a empresa terá que pagar multa diária de R$ 2.000. Na noite de hoje, a comunidade permanecia no ar.

A assessoria do Google no Brasil diz que os pedidos da Justiça para bloqueio de páginas ofensivas devem ser providenciados diretamente pela matriz, nos Estados Unidos.

Reajustes salariais de 2006 foram os melhores da história

O ano de 2006 apresentou o melhor resultado das negociações de reajustes salariais desde a implantação, em 1996, do Sistema de Acompanhamento de Salários (SAS), do Dieese.

O resultado positivo foi verificado em quase todas as 656 negociações analisadas no ano: mais de 96% delas garantiram, no mínimo, a manutenção do poder de compra dos salários estipulados na data-base anterior, através da incorporação da variação acumulada do INPC-IBGE – Índice Nacional de Preços ao Consumidor, calculado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

Favorecidas pelo desempenho econômico e pela inflação estabilizada em patamares muito inferiores aos tradicionalmente vigentes no Brasil, as entidades sindicais representativas dos trabalhadores asseguraram, em 86% das negociações registradas no sistema, reajustes superiores à inflação, o que significa que, na grande maioria delas, foram conquistados ganhos salariais reais em relação ao ano anterior.

Distribuição de reajustes


Segundo o SAS-Dieese, se analisada apenas a distribuição dos reajustes salariais superiores ao INPC-IBGE, 2006 foi ainda melhor que o ano anterior.

Em 2005, pouco mais da metade das negociações que resultaram em aumento real o excediam em mais de 1%. Já no ano passado, 70% dos aumentos superaram essa faixa. Isso revela que, além da maior incidência de reajustes salariais acima do INPC-IBGE, houve também um aumento da magnitude desses percentuais.

A distribuição dos reajustes salariais pelos setores econômicos mostra que a proporção de percentuais equivalentes ou maiores que a variação do INPC-IBGE é praticamente igual na indústria (96,9%), no comércio (96,5%) e nos serviços (95,8%).

SAS-Dieese

Plebiscito aprovado - Maranhão do sul

Senado aprova plebiscito sobre criação de Estado
Uma proposta aprovada nesta quarta-feira na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado poderá originar na criação de mais um Estado brasileiro: o Maranhão do Sul. Um plebiscito decidirá pela criação do Estado. Antes, o projeto de decreto legislativo nº 02/2007, que agora vai ao plenário do Senado, terá que passar na Câmara e precisa ser aprovado pelo Congresso.

Edison Lobão (PFL-MA), o Maranhão do Sul teria como capital a cidade de Imperatriz. Ao todo, o Estado teria uma área de quase 150 mil metros quadrados, com mais de 1,1 milhão de habitantes em 49 cidades, tornando-se assim o quinto maior do Nordeste.
O parecer dado pelo senador Mozarildo Cavalcanti (PTB-RR) estabelece que apenas quem estiver inscrito no domicílio eleitoral do Maranhão no prazo de 150 dias anteriores a consulta pode participar do plebiscito. Se o resultado for favorável à criação do Maranhão do Sul, a Assembléia Legislativa do Maranhão será consultada. Só então poderá ser apresentado no Congresso um projeto de lei complementar desmembrando o Estado .

Espero que o povo vote a fovor da criação do novo estado e depois que se faça um novo plebiscito sobre a respeito do estado do Pará.

Confira como foi a votação sobre a CPI do Apagão Aéreo

O plenário da Câmara dos Deputados aprovou na noite desta quarta-feira o recurso do PT que suspendeu a instalação da CPI do Apagão Aéreo.

Houve 308 votos favoráveis à suspensão, 141 contrários e duas abstenções. Confira abaixo como votou cada deputado, por partido:

PAN

- Cleber Verde (MA) - Sim
- Jurandy Loureiro (ES) - Sim
- Silas Câmara (AM) - Sim
- Takayama (PR) - Sim

PCdoB

- Aldo Rebelo (SP) - Sim
- Alice Portugal (BA) - Sim
- Chico Lopes (CE) - Sim
- Daniel Almeida (BA) - Sim
- Edmilson Valentim (RJ) - Sim
- Evandro Milhomen (AP) - Sim
- Flávio Dino (MA) - Sim
- Jô Moraes (MG) - Sim
- Manuela D'Ávila (RS) - Sim
- Osmar Júnior (PI) - Sim
- Perpétua Almeida (AC) - Sim
- Renildo Calheiros (PE) - Sim
- Vanessa Grazziotin (AM) - Sim

PDT

- Arnaldo Vianna (RJ) - Sim
- Barbosa Neto (PR) - Sim
- Brizola Neto (RJ) - Sim
- Dagoberto (MS) - Sim
- Davi Alves Silva Júnior (MA) - Sim
- Dr. Basegio (RS) - Sim
- Giovanni Queiroz (PA) - Sim
- João Dado (SP) - Sim
- Julião Amin (MA) - Sim
- Manato (ES) - Sim
- Marcos Medrado (BA) - Sim
- Miro Teixeira (RJ) - Sim
- Paulinho da Força (SP) - Sim
- Pompeo de Mattos (RS) - Sim
- Reinaldo Nogueira (SP) - Sim
- Sebastião Bala Rocha (AP) - Sim
- Sérgio Brito (BA) - Sim
- Severiano Alves (BA) - Sim
- Sueli Vidigal (ES) - Sim
- Vieira da Cunha (RS) - Sim
- Wolney Queiroz (PE) - Sim

PFL

- Abelardo Lupion (PR) - Não
- Alceni Guerra (PR) - Não
- Antonio Carlos Magalhães Neto (BA) - Não
- Ayrton Xerez (RJ) - Não
- Bispo Gê Tenuta (SP) - Não
- Carlos Melles (MG) - Não
- Claudio Cajado (BA) - Não
- Clóvis Fecury (MA) - Não
- Cristiano Matheus (AL) - Sim
- Davi Alcolumbre (AP) - Não
- Edmar Moreira (MG) - Não
- Eduardo Sciarra (PR) - Não
- Efraim Filho (PB) - Não
- Fábio Souto (BA) - Não
- Felipe Maia (RN) - Não
- Félix Mendonça (BA) - Não
- Fernando de Fabinho (BA) - Não
- Francisco Rodrigues (RR) - Não
- Germano Bonow (RS) - Não
- Gervásio Silva (SC) - Não
- Guilherme Campos (SP) - Não
- Indio da Costa (RJ) - Não
- Jairo Ataide (MG) - Não
- João Bittar (MG) - Sim
- João Oliveira (TO) - Não
- Jorge Khoury (BA) - Não
- Jorge Tadeu Mudalen (SP) - Não
- Jorginho Maluly (SP) - Não
- José Carlos Aleluia (BA) - Não
- José Carlos Machado (SE) - Não
- Lael Varella (MG) - Sim
- Lira Maia (PA) - Não
- Luiz Carlos Setim (PR) - Não
- Luiz Carreira (BA) - Não
- Marcio Junqueira (RR) - Não
- Marcos Montes (MG) - Não
- Mendonça Prado (SE) - Não
- Mussa Demes (PI) - Não
- Nice Lobão (MA) - Não
- Nilmar Ruiz (TO) - Não
- Onyx Lorenzoni (RS) - Não
- Osório Adriano (DF) - Não
- Paulo Magalhães (BA) - Não
- Roberto Magalhães (PE) - Sim
- Rodovalho (DF) - Não
- Rodrigo Maia (RJ) - Não
- Rogerio Lisboa (RJ) - Não
- Ronaldo Caiado (GO) - Não
- Silvinho Peccioli (SP) - Não
- Solange Amaral (RJ) - Não
- Vic Pires Franco (PA) - Não
- Vitor Penido (MG) - Não

PHS

- Felipe Bornier (RJ) - Sim

PMDB

- Acélio Casagrande (SC) - Sim
- Alberto Silva (PI) - Sim
- Alexandre Santos (RJ) - Sim
- Aníbal Gomes (CE) - Sim
- Antônio Andrade (MG) - Sim
- Antonio Bulhões (SP) - Sim
- Asdrubal Bentes (PA) - Sim
- Bel Mesquita (PA) - Sim
- Bernardo Ariston (RJ) - Sim
- Carlos Alberto Canuto (AL) - Sim
- Carlos Bezerra (MT) - Sim
- Carlos Eduardo Cadoca (PE) - Sim
- Celso Maldaner (SC) - Sim
- Cezar Schirmer (RS) - Não
- Colbert Martins (BA) - Sim
- Darcísio Perondi (RS) - Sim
- Edinho Bez (SC) - Sim
- Edio Lopes (RR) - Sim
- Edson Ezequiel (RJ) - Sim
- Eduardo Cunha (RJ) - Sim
- Elcione Barbalho (PA) - Sim
- Eliseu Padilha (RS) - Sim
- Eunício Oliveira (CE) - Sim
- Fátima Pelaes (AP) - Sim
- Fernando Diniz (MG) - Sim
- Fernando Lopes (RJ) - Não
- Flaviano Melo (AC) - Sim
- Flávio Bezerra (CE) - Sim
- Francisco Rossi (SP) - Sim
- Gastão Vieira (MA) - Não
- Geraldo Pudim (RJ) - Sim
- Hermes Parcianello (PR) - Sim
- Ibsen Pinheiro (RS) - Não
- Íris de Araújo (GO) - Sim
- João Magalhães (MG) - Sim
- João Matos (SC) - Sim
- Joaquim Beltrão (AL) - Sim
- Jurandil Juarez (AP) - Sim
- Laerte Bessa (DF) - Sim
- Leandro Vilela (GO) - Sim
- Lelo Coimbra (ES) - Sim
- Leonardo Picciani (RJ) - Sim
- Leonardo Quintão (MG) - Sim
- Luiz Bittencourt (GO) - Sim
- Marcelo Castro (PI) - Sim
- Marcelo Guimarães Filho (BA) - Sim
- Marcelo Itagiba (RJ) - Abstenção
- Maria Lúcia Cardoso (MG) - Sim
- Marinha Raupp (RO) - Sim
- Moacir Micheletto (PR) - Sim
- Moises Avelino (TO) - Não
- Nelson Bornier (RJ) - Sim
- Nelson Trad (MS) - Não
- Olavo Calheiros (AL) - Sim
- Osmar Serraglio (PR) - Sim
- Osvaldo Reis (TO) - Sim
- Paulo Henrique Lustosa (CE) - Sim
- Paulo Piau (MG) - Sim
- Pedro Chaves (GO) - Sim
- Pedro Novais (MA) - Sim
- Professor Setimo (MA) - Sim
- Raul Henry (PE) - Não
- Reinhold Stephanes (PR) - Sim
- Rita Camata (ES) - Não
- Rocha Loures (PR) - Sim
- Rose de Freitas (ES) - Não
- Saraiva Felipe (MG) - Sim
- Solange Almeida (RJ) - Sim
- Tadeu Filippelli (DF) - Sim
- Valdir Colatto (SC) - Sim
- Vital do Rêgo Filho (PB) - Sim
- Waldemir Moka (MS) - Sim
- Wilson Santiago (PB) - Sim
- Zé Gerardo (CE) - Sim
- Zequinha Marinho (PA) - Sim

PMN

- Fábio Faria (RN) - Sim
- Francisco Tenorio (AL) - Sim
- Sergio Petecão (AC) - Sim
- Silvio Costa (PE) - Sim
- Uldurico Pinto (BA) - Sim

PP

- Afonso Hamm (RS) - Sim
- Aline Corrêa (SP) - Sim
- Angela Amin (SC) - Não
- Antonio Cruz (MS) - Sim
- Benedito de Lira (AL) - Sim
- Carlos Souza (AM) - Sim
- Celso Russomanno (SP) - Não
- Ciro Nogueira (PI) - Sim
- Eduardo da Fonte (PE) - Sim
- Eliene Lima (MT) - Sim
- Eugênio Rabelo (CE) - Sim
- George Hilton (MG) - Sim
- Gerson Peres (PA) - Sim
- Jair Bolsonaro (RJ) - Não
- João Leão (BA) - Sim
- João Pizzolatti (SC) - Sim
- José Linhares (CE) - Sim
- José Otávio Germano (RS) - Sim
- Lázaro Botelho (TO) - Sim
- Luis Carlos Heinze (RS) - Não
- Luiz Fernando Faria (MG) - Sim
- Márcio Reinaldo Moreira (MG) - Sim
- Mário Negromonte (BA) - Sim
- Nélio Dias (RN) - Sim
- Nelson Meurer (PR) - Sim
- Neudo Campos (RR) - Sim
- Pedro Henry (MT) - Sim
- Rebecca Garcia (AM) - Sim
- Renato Molling (RS) - Sim
- Ricardo Barros (PR) - Sim
- Roberto Balestra (GO) - Sim
- Roberto Britto (BA) - Sim
- Sandes Júnior (GO) - Sim
- Simão Sessim (RJ) - Sim
- Vadão Gomes (SP) - Sim
- Vilson Covatti (RS) - Sim
- Waldir Maranhão (MA) - Sim
- Zonta (SC) - Sim

PPS

- Airton Roveda (PR) - Sim
- Alexandre Silveira (MG) - Sim
- Arnaldo Jardim (SP) - Não
- Augusto Carvalho (DF) - Não
- Cláudio Magrão (SP) - Não
- Fernando Coruja (SC) - Não
- Geraldo Resende (MS) - Não
- Geraldo Thadeu (MG) - Não
- Humberto Souto (MG) - Não
- Ilderlei Cordeiro (AC) - Não
- Leandro Sampaio (RJ) - Não
- Marina Maggessi (RJ) - Não
- Raul Jungmann (PE) - Não

PR

- Aelton Freitas (MG) - Sim
- Chico da Princesa (PR) - Sim
- Dr. Adilson Soares (RJ) - Sim
- Giacobo (PR) - Sim
- Gorete Pereira (CE) - Sim
- Homero Pereira (MT) - Sim
- Inocêncio Oliveira (PE) - Sim
- Jaime Martins (MG) - Não
- João Carlos Bacelar (BA) - Sim
- João Maia (RN) - Sim
- Jofran Frejat (DF) - Sim
- José Carlos Araújo (BA) - Sim
- José Rocha (BA) - Sim
- Léo Alcântara (CE) - Sim
- Lincoln Portela (MG) - Sim
- Lindomar Garçon (RO) - Sim
- Lucenira Pimentel (AP) - Sim
- Luciano Castro (RR) - Sim
- Lúcio Vale (PA) - Sim
- Marcelo Teixeira (CE) - Sim
- Maurício Quintella Lessa (AL) - Sim
- Maurício Trindade (BA) - Sim
- Milton Monti (SP) - Sim
- Neilton Mulim (RJ) - Sim
- Nelson Goetten (SC) - Sim
- Sandro Mabel (GO) - Sim
- Sandro Matos (RJ) - Sim
- Tonha Magalhães (BA) - Sim
- Valdemar Costa Neto (SP) - Sim
- Vicente Arruda (CE) - Sim
- Vicentinho Alves (TO) - Sim
- Wellington Fagundes (MT) - Sim
- Wellington Roberto (PB) - Sim

PRB

- Léo Vivas (RJ) - Sim

PSB

- Ana Arraes (PE) - Sim
- Ariosto Holanda (CE) - Sim
- Átila Lira (PI) - Sim
- Beto Albuquerque (RS) - Sim
- Ciro Gomes (CE) - Não
- Djalma Berger (SC) - Sim
- Dr. Ubiali (SP) - Sim
- Eduardo Lopes (RJ) - Sim
- Fernando Coelho Filho (PE) - Sim
- Givaldo Carimbão (AL) - Sim
- Janete Capiberibe (AP) - Sim
- Júlio Delgado (MG) - Não
- Laurez Moreira (TO) - Sim
- Lídice da Mata (BA) - Sim
- Luiza Erundina (SP) - Não
- Manoel Junior (PB) - Sim
- Marcelo Serafim (AM) - Sim
- Márcio França (SP) - Sim
- Marcondes Gadelha (PB) - Sim
- Maria Helena (RR) - Sim
- Mauro Nazif (RO) - Sim
- Ribamar Alves (MA) - Sim
- Rodrigo Rollemberg (DF) - Sim
- Valadares Filho (SE) - Sim
- Valtenir Luiz Pereira (MT) - Sim

PSC

- Deley (RJ) - Sim
- Eduardo Amorim (SE) - Sim
- Filipe Pereira (RJ) - Sim
- Hugo Leal (RJ) - Sim
- Mário de Oliveira (MG) - Sim
- Ratinho Junior (PR) - Sim
- Regis de Oliveira (SP) - Abstenção

PSDB

- Affonso Camargo (PR) - Não
- Albano Franco (SE) - Não
- Alfredo Kaefer (PR) - Não
- Andreia Zito (RJ) - Não
- Antonio Carlos Mendes Thame (SP) - Não
- Antonio Carlos Pannunzio (SP) - Não
- Arnaldo Madeira (SP) - Não
- Bruno Araújo (PE) - Não
- Bruno Rodrigues (PE) - Não
- Carlos Alberto Leréia (GO) - Não
- Carlos Brandão (MA) - Não
- Claudio Diaz (RS) - Não
- Duarte Nogueira (SP) - Não
- Edson Aparecido (SP) - Não
- Eduardo Barbosa (MG) - Não
- Emanuel (SP) - Não
- Fernando Chucre (SP) - Não
- Gustavo Fruet (PR) - Não
- João Almeida (BA) - Não
- João Campos (GO) - Não
- José Aníbal (SP) - Não
- Júlio Redecker (RS) - Não
- Jutahy Junior (BA) - Não
- Leonardo Vilela (GO) - Não
- Lobbe Neto (SP) - Não
- Luiz Paulo Vellozo Lucas (ES) - Não
- Narcio Rodrigues (MG) - Não
- Nilson Pinto (PA) - Não
- Otavio Leite (RJ) - Não
- Paulo Abi-Ackel (MG) - Não
- Paulo Renato Souza (SP) - Não
- Pinto Itamaraty (MA) - Não
- Professor Ruy Pauletti (RS) - Não
- Professora Raquel Teixeira (GO) - Não
- Rafael Guerra (MG) - Não
- Raimundo Gomes de Matos (CE) - Não
- Renato Amary (SP) - Não
- Ricardo Tripoli (SP) - Não
- Roberto Rocha (MA) - Não
- Rodrigo de Castro (MG) - Não
- Sebastião Madeira (MA) - Não
- Silvio Lopes (RJ) - Sim
- Silvio Torres (SP) - Não
- Thelma de Oliveira (MT) - Não
- Urzeni Rocha (RR) - Não
- Vanderlei Macris (SP) - Não
- Waldir Neves (MS) - Não
- Wandenkolk Gonçalves (PA) - Não
- William Woo (SP) - Não
- Zenaldo Coutinho (PA) - Não

PSOL

- Chico Alencar (RJ) - Não
- Ivan Valente (SP) - Não

PT

- Adão Pretto (RS) - Sim
- Andre Vargas (PR) - Sim
- Angela Portela (RR) - Sim
- Angelo Vanhoni (PR) - Sim
- Anselmo de Jesus (RO) - Sim
- Antônio Carlos Biffi (MS) - Sim
- Antonio José Medeiros (PI) - Sim
- Antonio Palocci (SP) - Sim
- Assis do Couto (PR) - Sim
- Beto Faro (PA) - Sim
- Carlos Abicalil (MT) - Sim
- Carlos Santana (RJ) - Sim
- Carlos Wilson (PE) - Sim
- Carlos Zarattini (SP) - Sim
- Chico DAngelo (RJ) - Sim
- Cida Diogo (RJ) - Sim
- Dalva Figueiredo (AP) - Sim
- Décio Lima (SC) - Sim
- Devanir Ribeiro (SP) -Sim
- Domingos Dutra (MA) - Sim
- Dr. Rosinha (PR) - Sim
- Edson Santos (RJ) - Sim
- Eduardo Valverde (RO) - Sim
- Elismar Prado (MG) - Sim
- Eudes Xavier (CE) - Sim
- Fátima Bezerra (RN) - Sim
- Fernando Ferro (PE) - Sim
- Fernando Melo (AC) - Sim
- Gilmar Machado (MG) - Sim
- Guilherme Menezes (BA) - Sim
- Henrique Afonso (AC) - Sim
- Henrique Fontana (RS) - Sim
- Iran Barbosa (SE) - Sim
- Iriny Lopes (ES) - Sim
- Janete Rocha Pietá (SP) - Sim
- Jilmar Tatto (SP) - Sim
- João Paulo Cunha (SP) - Sim
- Jorge Bittar (RJ) - Sim
- José Airton Cirilo (CE) - Sim
- José Genoíno (SP) - Sim
- José Guimarães (CE) - Sim
- José Mentor (SP) - Sim
- José Pimentel (CE) - Sim
- Joseph Bandeira (BA) - Sim
- Leonardo Monteiro (MG) - Sim
- Luiz Bassuma (BA) - Sim
- Luiz Couto (PB) - Sim
- Luiz Sérgio (RJ) - Sim
- Magela (DF) - Sim
- Marco Maia (RS) - Sim
- Maria do Carmo Lara (MG) - Sim
- Maria do Rosário (RS) - Sim
- Maurício Rands (PE) - Sim
- Miguel Corrêa Jr. (MG) - Sim
- Nazareno Fonteles (PI) - Sim
- Nelson Pellegrino (BA) - Sim
- Nilson Mourão (AC) - Sim
- Odair Cunha (MG) - Sim
- Paulo Pimenta (RS) - Sim
- Paulo Rocha (PA) - Sim
- Paulo Rubem Santiago (PE) - Sim
- Paulo Teixeira (SP) - Sim
- Pedro Eugênio (PE) - Sim
- Pedro Wilson (GO) - Sim
- Pepe Vargas (RS) - Sim
- Praciano (AM) - Sim
- Reginaldo Lopes (MG) - Sim
- Ricardo Berzoini (SP) - Sim
- Rubens Otoni (GO) - Sim
- Sérgio Barradas Carneiro (BA) - Sim
- Tarcísio Zimmermann (RS) - Sim
- Vaccarezza (SP) - Sim
- Vander Loubet (MS) - Sim
- Vicentinho (SP) - Sim
- Vignatti (SC) - Sim
- Virgílio Guimarães (MG) - Sim
- Zezéu Ribeiro (BA) - Sim

PTB

- Armando Abílio (PB) - Sim
- Armando Monteiro (PE) - Sim
- Arnaldo Faria de Sá (SP) - Não
- Arnon Bezerra (CE) - Sim
- Augusto Farias (AL) - Sim
- Ernandes Amorim (RO) - Sim
- Frank Aguiar (SP) - Sim
- Jackson Barreto (SE) - Sim
- José Múcio Monteiro (PE) - Sim
- Jovair Arantes (GO) - Sim
- Luiz Carlos Busato (RS) - Sim
- Paes Landim (PI) - Sim
- Paulo Roberto (RS) - Sim
- Pedro Fernandes (MA) - Sim
- Ricardo Izar (SP) - Sim
- Sabino Castelo Branco (AM) - Sim
- Sérgio Moraes (RS) - Sim

PTC

- Carlos Willian (MG) - Sim
- Clodovil Hernandes (SP) - Não

PTdoB

- Vinicius Carvalho (RJ) - Não

PV

- Antônio Roberto (MG) - Não
- Ciro Pedrosa (MG) - Não
- Dr. Nechar (SP) - Não
- Dr. Talmir (SP) - Não
- Edigar Mão Branca (BA) - Não
- Edson Duarte (BA) - Não
- Fábio Ramalho (MG) - Sim
- Fernando Gabeira (RJ) - Não
- José Paulo Tóffano (SP) - Não
- Marcelo Ortiz (SP) - Não
- Roberto Santiago (SP) - Não
- Sarney Filho (MA) - Não

Sem partido

- Damião Feliciano (PB) - Sim
- Juvenil Alves (MG) - Sim

quarta-feira, março 21, 2007

O impacto do Bolsa familia nas familias

Bolsa familia

O Programa Bolsa Família (PBF) é um programa de transferência direta de renda com condicionalidades que beneficia famílias pobres (com renda mensal por pessoa de R$ 60,01 a R$ 120,00) e extremamente pobres (com renda mensal por pessoal de até R$ 60,00).

O Bolsa Família pauta-se na articulação de três dimensões essenciais à superação da fome e da pobreza:

*
promoção do alívio imediato da pobreza, por meio da transferência direta de renda à família;
*
reforço ao exercício de direitos sociais básicos nas áreas de Saúde e Educação, por meio do cumprimentos das condicionalidades, o que contribui para que as famílias consigam romper o ciclo da pobreza entre gerações;
* coordenação de programas complementares, que têm por objetivo o desenvolvimento das famílias, de modo que os beneficiários do Bolsa Família consigam superar a situação de vulnerabilidade e pobreza. São exemplos de programas complementares: programas de geração de trabalho e renda, de alfabetização de adultos, de fornecimento de registro civil e demais documentos.

O Bolsa Família integra o FOME ZERO, que visa assegurar o direito humano à alimentação adequada, promovendo a segurança alimentar e nutricional e contribuindo para a erradicação da extrema pobreza e para a conquista da cidadania pela parcela da população mais vulnerável à fome.

Benefícios e Contrapartidas

Os valores pagos pelo Bolsa Família variam de R$15,00 a R$95,00, de acordo com a renda mensal por pessoa da família e o número de crianças. Em alguns casos, o valor pago pelo Bolsa Família pode ser um pouco maior, como acontece com as famílias que migraram de programas remanescentes e recebiam um benefício maior nesses programas.

Assistam esse clip do Globo Rural:

http://video.globo.com/Videos/Player/Noticias/0,,GIM611379-7823-O+IMPACTO+DO+BOLSAFAMILIA+NAS+FAMILIAS,00.html
Ao entrar no Bolsa Família, a família se compromete a manter suas crianças e adolescentes em idade escolar freqüentando a escola e a cumprir os cuidados básicos em saúde: o calendário de vacinação, para as crianças entre 0 e 6 anos, e a agenda pré e pós-natal para as gestantes e mães em amamentação.

Principais vantagens

* integração dos programas remanescentes Auxílio-Gás, Bolsa Escola, Cartão Alimentação e Bolsa Alimentação;
* mais eficiência e transparência nos gastos públicos, visto que o benefício é pago diretamente às famílias por meio de cartão bancário;
* pactuação entre Governo Federal, Estados e municípios, com a intenção de potencializar a ação de todos no combate à pobreza.


Sem dúvida nenhuma, este é o maior plano de combate a fome e a pobreza do planeta.

Novo PIB" mostra Brasil crescendo mais com Lula

Lembra do debate da campanha presidencial sobre quem fez o Brasil crescer mais, Lula ou Fernando Henrique Cardoso? Prepare-se: ele vai voltar, e com toda força. Os novos números do PIB, recalculados pelo IBGE, mostram o petista em vantagem.

No final de fevereiro - quando já se sabia que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística mudaria sua metodologia de cálculo do Produto Interno Bruto -, quase todos os jornais anunciaram um "empate" entre FHC e Lula, no quesito crescimento, em seus respectivos quatro primeiros anos de governo. Mas o país mudou desde então - ou, pelo menos, mudou a maneira pela qual se mede o tamanho da economia e o crescimento dela.
Pela nova metodologia do PIB, o Brasil cresceu a uma média de 3,25% ao ano nos três primeiros anos do governo Lula. No segundo mandato de FHC, a média de crescimento foi de 2,12%. E nos três últimos anos do primeiro mandato do tucano a média foi de apenas 1,84%, segundo cálculos feitos pelo IBGE a pedido de Terra Magazine.

Dois anos das eras FHC e Lula não entraram na conta: 2006 (porque o PIB recalculado só será divulgado na próxima semana) e 1995 (porque o IBGE não recalculou o PIB de 1994, o que impede uma comparação com base nos mesmos parâmetros).

A série histórica do novo PIB vale a partir do ano 2000, mas o IBGE fez o que, na ciência da estatística, se chama de "retropolação" até 1995, para permitir a observação de um série histórica um pouco maior. Isso significa que alguns números disponíveis apenas de 2000 para cá tiveram seus valores estimados de 1999 para trás.

O IBGE afirma que recalculou o PIB por iniciativa própria, e não a pedido do governo - o que faz todo sentido, pois a mudança acabou gerando um problema de R$ 9 bilhões, tamanho do arrocho fiscal adicional que terá de ser feito para que seja cumprima a meta de superávit primário para 2007. Mas os técnicos do instituto sabem que é questão de tempo até começarem as insinuações de "manipulação" e os ataques políticos.
"Qualquer que seja o resultado, é certo que seremos esculhambados pela parcela descontente", desabafou à Terra Magazine, em 12 de fevereiro, o coordenador da equipe que calcula o PIB, Roberto Luís Olinto Ramos.

A politização do PIB, que começou já em 2003 quando Lula prometeu um "espetáculo do crescimento", ganhou força na última campanha e com o anúncio do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento).

Ontem, ainda sem ter acesso aos dados anteriores ao ano 2000, o ex-ministro da Economia Antonio Palocci procurou "faturar" como pôde o incremento nominal do PIB. "Aquela dúvida que se tinha: 'por que o mundo cresce e o Brasil não acompanha?', em parte está respondida por esse ajuste da metodologia", afirmou.


Fonte: Terra Magazine

http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI1499184-EI6579,00.html

Bovespa fecha com forte alta e está perto de zerar perdas com crise mundial

A Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo) disparou após a reunião do Federal Reserve(banco central dos EUA), que manteve a taxa básica de juros do país em 5,25% ao ano. O Ibovespa, principal termômetro do mercado, fechou com forte alta de 2,89%, de volta ao patamar dos 45.000 pontos (precisamente, 45.630 pontos), com forte giro de negócios: R$ 4,28 bilhões.

Após três dias de recuperação, o pregão brasileiro está a "um passo" de zerar as perdas ocorridas durante o período de turbulência mundial. Desde a terça-feira histórica, a Bolsa brasileira acumula perdas de 1,25%.

O dólar comercial foi negociado a R$ 2,060 para venda, em queda de 0,86%, nos últimos negócios. Os principais contratos de juros futuros na BM&F concluíram o dia praticamente estáveis sobre a jornada de terça-feira.

A revelação do comunicado do Federal Reserve foi o estopim para os investidores irem às compras nas Bolsas mundiais. Apesar do comunicado mostrar a preocupação do BC americano com a inflação, o mercado preferiu ver o "copo meio cheio" no texto do comunicado divulgado após o término da reunião.

Além de confirmar as expectativas do mercado (que previam a manutenção dos juros), o Fed também fez um rápido comentário sobre o quadro econômico. A nota do Fed diz também que, apesar da preocupação central do banco ainda ser sobre as pressões inflacionárias no país, a economia deve manter seu ritmo moderado de crescimento, o que desfez os temores de que poderia haver uma recessão a caminho.

Alguns analistas não viram com tão bons olhos o comunicado. "Não entendo o otimismo das Bolsas logo após o anúncio", afirma o economista-chefe do banco Fator, José Francisco Gonçalves. Na visão desses especialistas, o Fed, na verdade, mostrou maiores dúvidas sobre os rumos da maior economia do planeta. "Para mim, ele deixou uma porta aberta para até subir os juros, se for preciso", diz Elson Telles, economista da corretora Concórdia.

http://www1.folha.uol.com.br/folha/dinheiro/ult91u115405.shtml

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Minha opinião

Em outros governos isso seria um verdadeiro caos e com certeza afetaria toda a população.

(Mauro)

sexta-feira, março 16, 2007

Sua cannabis é um esterco? E sua imprensa?

Observatório da Imprensa publicou artigo de autoria do meu amigo Fernando S. Campos...

Sua cannabis é um esterco? E sua imprensa?

...ao que tudo indica, os meio de comunicação de massa torcem o nariz para o Orkut.
Só falam dessa rede de relacionamento, que hoje conta com 45 milhões de usuários quando se trata de apontar os "problemas" causados por grupos que abrem páginas favoráveis ao racismo, pedofilia e apologia ao crime em geral. Geralmente são comunidades virtuais formadas por pessoas que criam falsos perfis, mas que são imediatamente denunciadas pelos próprios orkuteiros, que querem preservar o site mantido pelo Google.


Conquistamos espaços, precisamos preservá-los. Não podemos nos submeter à passividade à qual fomos relegados durante tanto tempo.


http://observatorio.ultimosegundo.ig.com.br/artigos.asp?cod=424JDB003

quinta-feira, março 15, 2007

Manchetes dos jornais de 15 de março de 2007

Jornais nacionais

Folha de S.Paulo
PMDB passa de 2 para 5 ministérios na reforma

Agora São Paulo (São Paulo)
INSS inicia censo da invalidez com a convocação de 438 mil

O Estado de S. Paulo
PMDB leva Agricultura e fica com cinco ministérios

O Globo (Rio)
Quebra de sigilo indica fraude em concurso para juiz no Rio

Estado de Minas (Minas Gerais)
nvestidor estrangeiro tira R$ 1,41 bilhão da bolsa

Valor Econômico (São Paulo)
Avanço do crédito atrai nova lei de bancos ao país

Jornal do Commercio (Pernambuco)
Avião cai, 4 morrem e R$ 5,5 milhões somem

Correio Braziliense (Brasília)
Paixão virtual acaba em morte

Jornais internacionais

The New York Times
Quatro mortos em tiroteio em Manhattan

Washington Post
Suspeito de planejar 11 de Setembro confessa

The Times
Mentor do 11 de Setembro "confessa planejar ataques"

Financial Times
Dunn é inocentada em caso de espionagem na HP

The Independent
Prisioneiro de Guantánamo "admite planos terroristas no Reino Unido"

The Guardian
Homem da Al Qaeda "confessa" participação no 11 de Setembro

Le Figaro
Novo governo palestino é revelado

China Daily
O que está por trás do orçamento militar

Haaretz
Hamas: Governo irá respeitar acordos, apóia resistência

El País
Inmaculada: "Para ser livre é preciso lutar"

La Nación
Beder Herrera buscará aproximação com a Casa Rosada

Clarín
Mercados da Ásia e da Europa se recuperam

Collor diz que impeachment foi "arbítrio" e "grande farsa"

Quatorze anos depois de passar pelo processo de impeachment no Congresso Nacional, o ex-presidente Fernando Collor de Mello (PTB-AL) fez hoje seu primeiro discurso como senador e disse querer "passar a limpo" o episódio que resultou na perda de seus direitos políticos.

"Os episódios que aqui vou rememorar obrigaram-me a padecer calado e causaram mossas na minha alma e cicatrizes no meu coração. Fui acusado sem provas, insultado e humilhado durante meses a fio. Tive minha condenação antes mesmo de qualquer julgamento. (...) Hoje, passados 17 anos de minha posse na Presidência da República, volto à atividade política integrando esta augusta Casa, a mesma que a interrompeu por decisão dos ilustres membros que a compunham", afirmou.

Collor alegou que a CPI recomendou a sua perda de mandato presidencial sem nenhuma evidência de que estivesse envolvido em ações de corrupção. "Se não fui notificado, indiciado, como acusar quem não foi objeto de investigação? (...) A mim, nem o benefício da dúvida foi concedido", disse.

O senador usou palavras como "arbítrio", "prepotência", "grande farsa" e "falsidade" para se referir ao episódio do impeachment. Collor alegou inocência e se disse injustiçado com a perda do mandato. "Declaro a minha absoluta inocência ante as imputações que, ao longo de todo o processo, me foram feitas, sem consistência, sem comprovação e sem nenhum fundamento. Fui afastado na suposição --e tão somente na suposição-- de que as acusações que me fizeram fossem verdadeiras", afirmou.

Collor chegou ao plenário acompanhado da mulher, Caroline, e em diversos momentos embargou a voz ao rememorar o episódio do impeachment.

Fico pensando, se ele se sente prejudicado que entre porque não entra com uma ação de perdas e danos contra o governo?

Quem cala consente!

segunda-feira, março 12, 2007

Cronica do crescimento pifio

Outro dia, numa cidade do interior do Nordeste, o Lions Club premiou as dez empresas que mais cresceram em 2006. A vencedora foi um rede supermercado que atende a região (8 filiais).

O supermercado cresceu cerca de 5% em 2006.

Mas o Sr. Manoel Raimundo, dono de uma bodega inaugurada no início do ano, reclamou da discriminação, ele está reivindicando o prêmio; pois seu estabelecimento comercial cresceu mais de 200% desde que foi criado, em maio, até dezembro de 2006. Na verdade ele quase triplicou o movimento. Só de cachaça, que vendia, inicialmente, 3 garrafas diárias, alcançou uma tiragem média de 12 por dia.

A bodega de seu Manoel Raimundo foi um tremendo sucesso.

Uma cerâmica da cidade ficou em décimo lugar na premiação do Lions, com um cescimento de apenas 2,6%. É a maior da região. Movimenta aproximadamente R$258 milhões anuais, até exporta seus produtos para 9 países. Mas o incompetente do dono deve estar morrendo de inveja de seu Manoel Raimundo e tantos outros bodegueiros que cresceram muito mais que sua indústria, no mesmo período.

Escrita por Fernando S. Campos

http://www.orkut.com/Profile.aspx?uid=17517419816430122687


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Os critícos da democracia

Desacostumados com a democracia, com a participação popular as viúvas da ditadura pregam a volta dos militares, dizendo que naquela época era tudo melhor.

Noto que a cada dia aumentam os nostálgicos dos regimes fortes e centralizadores, consequencia deixada pelos anos FHC, que na minha opinião superou os horrores da ditadura militar.

Criticam Lula porque ele é democrático, ouve o povo, e é extremamente moderno.

Os inimigos da Pátria dizem que ele muda sempre de opinião, mas na verdade isso mostra sua humildade e sua análise em todos os casos, e não aquela opinião empacada, imutável. Lula é um líder popular nato, de prestígio inquestionável.

Alvissareira a política brasileira, após a implantação de uma administração democrática e participativa de Lula a partir de 2003.

Não há represálias, não há perseguições. Todos participam, independentemente de credo, cor, ou opinião. Todos são iguais, gostem de Paulo, Arlindo, Pedro, Aldo, Fulano ou Beltrano.

Não brinquem com a democracia, isso é uma coisa muito séria.

(Mauro Hiroshi Araki)

O imperador Magá

O imperador Magá", crônica, junho de 2006.
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Antonio Carlos Peixoto Magalhães, também conhecido pela alcunha de Toninho Malvadeza, ou simplesmente ACM, é um velho senador da família pefelista. Há alguns anos, o poderoso chefão baiano vem enganando o satanás, pois sua alma foi penhorada por dívida a Lúcifer, que lhe concedeu o título e poderes de "capo dei capi" (chefe de todos os chefes) das máfias brasileiras, com prazo de validade vencido no final do período da ditadura militar que vigorou no Brasil a partir de 1964 e prorrogado por tempo indeterminado. Numa das tentativas de cobrar sua dívida, Lúcifer submeteu ACM a um infarto, porém ele foi operado e recebeu o implante de duas pontes de safena e duas mamárias. O Príncipe das Trevas mandou apedrejar seus rins, contudo o velho foi operado em Londres, quando lhe retiraram três cálculos renais. Os capetas responsáveis por doenças do sistema respiratório andaram atanazando-lhe, porém o velho ACM pediu a Belzebu para permanecer na Terra até preparar seu sucessor. O demônio-chefe gostou da idéia e até indicou-lhe um dos seus netos para a escola de formação de diabos encarnados.

Por orientação do Reino dos Céus, quando Deus ainda exercia alguma influência sobre ACM, este se formou médico; porém, ao estabelecer o pacto com o Reino das Trevas, abandonou a profissão para assumir funções mais apropriadas aos desígnios de Satã: em 1954 elegeu-se deputado estadual pela UDN, marcando o início de uma das mais tenebrosas carreiras de golpista do Brasil, quiçá do mundo. Dez anos depois, na condição de deputado federal, apoiou o golpe militar que implantou uma sanguinária ditadura no País. Os ditadores de plantão reinstalaram o sistema de capitanias hereditárias no Brasil, e foi assim que ACM, como não poderia deixar de ser, apropriou-se de uma das sesmarias mais cobiçadas do Nordeste: hoje, a mundialmente conhecida Bahia de Antonio Carlos Magalhães, que também atende pelo título de imperador Magá, o malvado.

LEIA COMPLETO...
http://www.lainsignia.org/2006/junio/ibe_029.htm

Sistema da Assembléia Popular da China




Sendo o regime político da China, o sistema da Assembléia Popular é tanto o sistema político básico da China como o tipo de organização do poder político supremo da ditadura democrática popular.

A Assembléia Popular Nacional é determinada pela Constituição chinesa como o órgão do poder nacional supremo. Todos os cidadãos superiores a 18 anos têm o direito para eleger e ser eleito o representante da Assembléia Popular Nacional.

Na China, entre as assembléias populares de diversos níveis, os representantes da assembléia popular do nível de aldeia e distrito são eleitos diretamente. Os representantes com os níveis mais altos são eleitos indiretamente.

A Assembléia Popular Nacional é composta por representantes eleitos em todas as províncias, regiões autônomas, municípios e no exército.

As assembléias populares de todos os níveis têm o mandato de 5 anos e realizam anualmente uma sessão plenária.

http://po.chinabroadcast.cn/chinaabc/chapter1/chapter2/chapter20101.htm

Paradoxo de Russell


Paradoxo de Russell
Esse é um paradoxo matemático, então esteja preparado para um assunto meio seco...

Vou propor um axioma, e você vai me dizer se faz sentido: "Para qualquer propriedade p, existe o conjunto de todas as coisas com essa propriedade."

Parece correto? Lógico, pois para qualquer propriedade que você pensar, sempre existirá o conjunto de todas as coisas com essa propriedade, mesmo que seja um conjunto vazio. Assim, se a propriedade for "ser uma pessoa", o conjunto seria composto de todos os 6 bilhões de habitantes do planeta (e mais os astronautas na International Space Station). Mesmo que a propriedade seja absurda, como "ser um animal sem células," ainda existirá o conjunto: será vazio, mas existirá.

Se eu te convenci, desculpe. A verdade é que o axioma é falso! Existem propriedades para as quais não existe o conjunto de todas as coisas com a aquela propriedade. Não estou dizendo que o conjunto é vazio, estou dizendo que o conjunto não existe mesmo, pois se existisse, mesmo vazio, seria um absurdo.

Qual é esse conjunto? Antes de explicar, preciso apresentar a definição de conjunto extraordinário.

Conjunto extraordinário: É todo conjunto que pertence a si próprio. Por exemplo, o "conjunto de todos os conjuntos" é um conjunto extraordinário, pois é um membro de si mesmo.

Conjunto ordinário: É todo conjunto que não pertence a si próprio. A maioria dos conjuntos com os quais estamos acostumados a lidar é ordinário. Por exemplo, o conjunto de todas as pessoas não é, em si, uma pessoa, e por isso é ordinário.

Agora vamos dizer que a propriedade p é a seguinte: "ser um conjunto ordinário". Existe o conjunto S de todas as coisas com essa propriedade, isto é, o conjunto de todos os conjuntos ordinários?

Se a resposta foi sim, considere o seguinte: Se existir o tal conjunto S, então ele contém todos os conjuntos ordinários, isto é, um conjunto é ordinário se e somente se pertencer ao conjunto S. Certo?

Mas e o próprio conjunto S, é ordinário ou extraordinário? Vamos considerar cada possibilidade.

Se S for ordinário: Bom, se S for ordinário, quer dizer que ele não pertence a si mesmo. Mas dissemos que um conjunto é ordinário se e somente se pertence a S, logo se S não pertence a si mesmo, não pode ser ordinário! Ou seja, S não pode ser ordinário.

Se S for extraordinário: Se S for extraordinário, quer dizer que pertence a si mesmo. Mas dissemos que um conjunto é ordinário se e somente se pertence a S, logo se S pertence a si mesmo, então S é ordinário!

Aí está o absurdo: se supusermos que S é ordinário, chegamos à conclusão que S é extraordinário; e, se supusermos que S é extraordinário, chegamos à conclusão que S é ordinário!

Este é o famoso Paradoxo de Russell.

Por isso, para uma dada propriedade p, não existe necessariamente o conjunto de todas as coisas com essa propriedade.