Segundo a assessoria do advogado Eduardo Rodrigues, que defendia o empresário acusado de envolvimento na máfia das ambulâncias, Abel morreu de infarto durante uma partida de futebol.
Ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu. O corpo de Abel está sendo velado em Piracicaba e, depois, deve ser cremado em São Paulo.
Abel foi acusado de ligação com a máfia dos sanguessugas --esquema especializado na compra superfaturada de ambulâncias por meio da apresentação de emendas parlamentares ao Orçamento da União.
Ele foi apontado por Luiz Antonio Vedoin --chefe da máfia dos sanguessugas-- como elo da quadrilha dentro do Ministério da Saúde durante a gestão de Barjas Negri (PSDB), atual prefeito de Piracicaba.
Em depoimento à Justiça Federal, Vedoin afirmou que Abel tinha ligação com Barjas e atuava no Ministério da Saúde em 2002 para liberar verbas.
Em troca, o empresário receberia 6,5% por verba liberada. Conforme Vedoin, Abel conseguiu a liberação de R$ 3 milhões a R$ 3,5 milhões no ministério.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/bras
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