sexta-feira, maio 09, 2008

Governo Lula lança dia 12 política industrial com ações para 24 setores

Depois de meses de planejamento, a nova política industrial será lançada na próxima segunda-feira (12) pelo governo federal, com quatro metas principais e medidas de desoneração e financiamento voltadas a 24 setores da economia.

Uma das metas é elevar o investimento direto na economia para 21% do Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todos os bens e serviços produzidos no país) em 2011. No ano passado, o investimento foi de 17,6% do PIB.

Outro ponto é estimular a inovação no setor industrial com o objetivo de elevar os investimentos privados em pesquisa e desenvolvimento para 0,65% do PIB em 2010. Em 2006, esses investimentos correponderam a 0,51% do PIB.

A terceira meta é ampliar a participação brasileira nas exportações mundiais para 1,5% do comércio mundial em 2010. Em 2007, a participação brasileira foi de 1,17%.

O conjunto de medidas prevê ainda o incentivo para aumentar em cerca de 10% o número de micro e pequenas empresas exportadoras brasileiras.

As informações sobre a política industrial foram divulgadas hoje (8) pelo porta-voz da Presidência da República, Marcelo Baumbach. Segundo ele, para alcançar as metas estão previstas medidas de incentivo, crédito e financiamento do Banco de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), além de desoneração de impostos.

No campo da regulação, estão medidas para desburocratizar e eliminar de entraves à exportação e à concorrência interna. “Trata-se de uma política abrangente para dar sustentação ao crescimento”, afirmou Baumbach.

Segundo ele, o número de setores da economia abrangidos pela pesquisa pode ser ampliado após o lançamento. O porta-voz adiantou ainda que os valores de desoneração podem variar entre 7% e 20% e que haverá metas diferenciadas para os setores privados e do governo.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva participa da cerimônia de lançamento, que será realizada na sede do BNDES, no Rio de Janeiro. Para o evento, foram convidados os governadores dos 26 estados e do Distrito Federal, empresários e representantes de centrais sindicais.

Agência Brasil

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