quarta-feira, janeiro 27, 2010

Sem candidatos fortes pelo Brasil, PSDB deve lutar para manter SP

O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (atual secretário estadual do Desenvolvimento) deve mesmo ser o candidato do PSDB a disputar o governo do Estado nas eleições deste ano, apesar do empenho do secretário Aloysio Nunes (Casa Civil) em conseguir a indicação do atual ocupante do posto, o também tucano José Serra, que pretende abrir mão da reeleição para disputar a Presidência da República.
Vermelho.org / R7

Os tucanos ouvidos pelo R7 disseram que, apesar das divergências no passado entre Serra e Alckmin, o PSDB não pode desperdiçar o favoritismo do ex-governador em São Paulo, uma vez que a legenda enfrenta dificuldades para emplacar nomes em outros Estados importantes, como Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro, Pernambuco e Ceará. A única candidatura tucana forte, até agora, é do prefeito de Curitiba, Beto Richa, que tentará se eleger governador do Paraná. A falta de nomes fortes em colégios eleitorais importantes traz problemas à campanha de Serra.

O trunfo de Alckmin, segundo seus aliados, é o favoritismo nas pesquisas pré-eleitorais, que o colocam na liderança com cerca de 50% das intenções.
Serra conversou recentemente com caciques do partido e informou que não vai falar em Presidência enquanto continuarem as indefinições nas candidaturas estaduais. Por essa razão, o comando nacional do partido decidiu que essas pendências precisam ser resolvidas na segunda quinzena de fevereiro, depois do Carnaval.

Alckmin, por sua vez, não quer arriscar seu favoritismo provocando a ira de Serra, que já tem problema demais com sua provável candidatura presidencial, cuja liderança nas pesquisas fica cada vez mais ameaçada com o aumento da popularidade da ministra petista Dilma Rousseff (Casa Civil).

Até que Serra se declare candidato à Presidência, Alckmin não deve defender publicamente sua candidatura.

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