sábado, maio 13, 2006

13 de Maio dia da libertação dos escravos, 118 anos .

Bragança Paulista 13 de Maio de 2006


Rio de Janeiro, 13 de maio de 1888. Cerca de 10 mil pessoas se aglomeram em volta do Paço, o palácio do governo na capital federal. É gente do povo, da alta sociedade e autoridades que aguardam a chegada da princesa Isabel para a assinatura da lei de número 3.353, a Lei Áurea, a mais comentada e festejada de toda a história do Brasil até aquela época. Ela encerrava quase quatro séculos de escravidão de negros no Brasil. Hoje, a Lei Áurea faz parte da história. Não é mais comemorada com a mesma alegria de antigamente, nem mesmo pelos negros, os principais beneficiados. Participantes do Movimento Negro no Brasil consideram que a lei foi apenas uma conquista na área jurídica, pois obrigou o fim da escravidão. Mas não houve conquista social: os negros permaneceram marginalizados na sociedade e até hoje lutam contra o preconceito.

Num país que inventou a prerrogativa jurídica segundo a qual as leis "pegam" ou "não pegam", não é de estranhar que as imposições contra o tráfico de escravos e contra a própria escravidão tenham demorado tanto para "pegar". As pendengas judiciais, aos tortuosos caminhos legais da Câmara e do Senado, aos entraves e recuos provocados por infindáveis discussões partidárias; aos conflitos entre os liberais e conservadores que antecediam a aprovação de qualquer nova lei contra a escravidão, deve-se acrescentar o fato de que, depois de finalmente aprovadas, tais leis se tornavam, no ato e na prática, letra morta. Esse processo sórdido explica por que a luta legal contra a escravidão se prolongou por 80 anos no Brasil.

Os negros libertos - quase 800 mil - foram jogados na mais temível miséria. O Brasil imperial - e, logo a seguir, o jovem Brasil republicano - negou lhes a posse de qualquer pedaço de terra para viver ou cultivar, de escolas, de assistência social, de hospitais. Deu-lhes, só e sobejamente, discriminação e repressão.

Grande parte dos libertos, depois de perambular por estradas e baldios, dirigiu-se às grandes cidades: Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. Lá, ergueram os chamados bairros africanos, origem das favelas modernas. Trocaram a senzala pelos casebres. Apesar da impossibilidade de plantar, acharam ali um meio social menos hostil, mesmo que ainda miserável.

O pior que a Direita porca queria que os senhores de Fazendas fossem indenizados. Tem cabimento uma história dessa?.
Sem exitonesse plano diabolico puseram em pratica outro plano sórdido que era "escravisar" os recem chegados imigrantes Europeus e Asiaticos. E assim o fizeram durante os próximos 90 anos foram de escravidão moderna, pois o trabalhador pensava que era livre, mas na verdade era um escravo da mesma forma que nossos irmãos negros foram. Todos os pobres foram transformados em cativos, idependente da cor ou raça.

Noventa anos depois da, Luís Inácio da Silva, um metalurgico de São Bernardo do Campo, cobrou a liberdade de fato, começou pela sua area e ganhou notoriedade nacional pelo arrojo com que combateu a legislação sindical e trabalhista brasileira, pela ênfase com que defendeu um sindicalismo autônomo e vinculado aos interesses dos trabalhadores e pelas propostas de negociações diretas entre empregados e empregadores, emitindo contundentes críticas contra as ingerências praticadas pelo governo. Por esse motivo, foi preso e enquadrado na Lei de Segurança Nacional. Saiu da cadeia para realizar o sonho de fundar o Partido dos Trabalhadores - PT.

Lula concorreu em 1982 ao governo de São Paulo (ficou em quarto lugar), quatro anos depois foi o deputado federal mais votado do país, nas eleições para a Assembléia Nacional Constituinte. Chegou à sua primeira tentativa presidencial em 1989, e ao longo de duas outras campanhas fracassadas para a Presidência da República, Lula correu chão. Nas Caravanas da Cidadania de 1993 e 1994, andou pelo Brasil. Pelo mundo, apareceu como interlocutor de personalidades internacionais como Fidel Castro, François Mitterrand e Nelson Mandela.

Hoje o grande estadista é Presidente da Republica Federativa do Brasil pelo Partido que fundou e se esforça ao maximo para que a verdadeira Lei Aurea, chegue de fato a todos os cidadãos brasileiros da forma verdadeira e definitiva.

13 de Maio, data que se comemora a libertação dos escravos.

13 o numero do Partido politico que mais pois em prática a Lei Aurea, libertando os escravos modernos.

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